quinta-feira, 10 de abril de 2008

Volto ja

Caros amigos,

bem sei que não tenho sido o elemento mais presente nos últimos meses aqui no blog. Não por falta de conhecimento ou de capacidade de escrever sobre desporto e sobre a nossa Académica, mas por falta de tempo para escrever com a qualidade que os adeptos da Briosa devem exigir que se escreva quando falamos dos assuntos do nosso amor...
Ontem o Zé e o Filipe Couceiro decidiram começar um novo rumo, criando um novo blog onde darão a visão deles sobre a Académica. A eles, estou agradecido pelo tempo que gastaram com o Denúncias e Opiniões, e os desejos de boa sorte com o seu novo projecto.
O D&0 não vai fechar... Pelo menos enquanto assim eu não decidir. Irei falar com pessoas amigas para verificar o seu interesse e disponibilidade em fazer deste espaço, o sítio livre e de reconhecida qualidade que o nome de Denúncias e Opiniões carrega.
O blog só terá razão de ser se eu achar que encontrei pessoas capazes de escrever com ideias próprias, com conhecimento de causa e com amor à camisola. Devo isso às 412751 visitas que o blog recebeu em apenas um ano e meio.
Se alguém desejar contribuir e acha que tem os requisitos necessários para continuar a fazer deste espaço, um espaço Académico e livre, que me contacte, não fecho NENHUMA porta por agora...

Um abraço Académico,
Nuno Costa

P.S. - Hoje, a nossa Briosa mais uma vez nos desiludiu com uma exibição pálida e com um resultado pouco convincente... Nada a que não estejamos já habituados

terça-feira, 1 de abril de 2008

JOÃO FRANCISCO CAMPOS em entrevista ao Diario As Beiras

"DIÁRIO AS BEIRAS - A sua candidatura surge no culminar de um processo natural, mas também espontâneo...
JOÃO FRANCISCO CAMPOS – Sim, dado que sempre sonhei um dia ser presidente da Académica e, se calhar, por outro lado, esta não era a altura que tinha escolhido para me candidatar. As contingências originaram-no e falo obviamente da desistência de Maló de Abreu. No entanto, as pessoas que estão comigo, apesar da lista ter sido feita em pouco tempo, já falavam sobre a Académica há muito... e não foi assim tão de repente que surgiu a ideia.

Falando como ex-membro da sua lista, foram suficientes os motivos apresentados por Maló para desistir?
Foram pessoais e se ele achou que não havia condições para avançar, tenho de aceitar com muito pesar meu e manifestei essa opinião publicamente, tal como o desagrado pelo facto de não ter falado comigo aquando da decisão.

A desistência de Maló será o motivo para a espontaneidade e divisão entre os vários órgãos da lista... Esta ficou enfraquecida?
Não me enfraquece a mim, nem à Académica. Aliás, se ganharmos as eleições, não estaremos, de certeza, enfraquecidos. Confio nas pessoas que estão na minha lista e conheço-as todas. Quanto à divisão de órgãos, trata-se de algo que não me preocupa minimamente, bem pelo contrário. Quando me candidatei, sempre vim dizendo que tudo passava por uma questão de gestão da Académica. Continuo a defender que deve haver uma divisão clara de poderes nesta instituição. E essa divisão não tem existido, e por não ter havido levou, por exemplo, o presidente do Conselho Fiscal [Américo Santos] a demitir-se pouco depois de ter começado com José Eduardo Simões. Defendemos uma política a partir da direcção e não a partir de qualquer outro órgão. Aliás, convém dizer que há uma lista que se candidata, a do Conselho Fiscal, que iria acompanhar Maló de Abreu e que iria avançar mesmo que Maló desistisse, como se verificou.

A juventude da lista pode ser associada à inexperiência?
A maturidade, para alguém que está à frente da Académica, é relativa. O passado destas pessoas, que são da Académica, existe, mas, de facto, vivemos numa sociedade onde a idade é um handicap. Mas nós somos homens feitos e não jovens, imberbes, à procura de um lugar na sociedade. Tenho conversado com as pessoas e passa um pouco a imagem de que esta é uma lista de jovens e, se me é permitida a expressão, não me quero rir, mas fico preocupado. Aliás, quantas empresas e câmaras municipais têm à frente jovens? O presidente da Câmara Municipal de Arganil por exemplo, que é meu amigo, é mais novo do que que. Os jovens tomam, cada vez mais cedo, o seu lugar na sociedade. E quando apresentámos esta candidatura de homens feitos e não de jovens, sabemos o que estamos a fazer. A idade não faz um jovem, mas sim a sua falta de experiência. Um jovem é aquele que não tem a certeza do que está a defender, porque não viveu o suficiente para isso. Um membro da minha lista fez, recentemente, um exercício interessante e percebeu que os números de associados da minha lista, comparando com a Lista A, é menor, ou seja, por aí, até se pode concluir que o tempo de vivência com a Briosa nas pessoas da minha lista é maior...

E os eleitores percebem isso?
As pessoas têm de perceber que somos pessoas da Académica e que convivemos com pessoas mais novas e mais velhas e que pensam sobre a Académica. E têm de perceber que José Eduardo Simões já tinha dito, quando venceu as eleições de há três anos, que os alicerces estavam construídos e que queria chegar mais longe e agora volta a dizê-lo. Com este presidente, que está de costas voltadas para a câmara municipal, para a TBZ, etc, a Académica não irá conseguir, mesmo com os tais alicerces, construir o resto da casa e ficará com os alicerces eternamente, com o passivo sempre a rondar os 10 milhões de euros e a lutar para não descer...

Quais as principais preocupações desportiva e financeira?
Estão interligadas. Se não tivermos uma equipa competitiva, não teremos condições para baixar o passivo. A Académica tem, neste momento, um fluxo financeiro que nunca teve. O contrato com a TBZ, como se sabe, não é do conhecimento dos sócios. Um jogador que esteja a ser negociado não deve ser conhecido, mas os sócios devem conhecer a vida da Académica e sabemos que existem verbas e outros contratos estabelecidos por vários anos e que não foram apresentados. Porque é que o actual presidente nunca mostrou o contrato que tem com a TBZ em Assembleia-geral? Por outro lado, a Académica tem de parar, de ano para ano, de contar com muitos jogadores novos e alguns deles nem têm qualidade para entrar na equipa principal. Um dos mais recentes casos que me incomodou foi o do Zada, um dos mais graves. Porque ouvi o vice-presidente para a área financeira dizer que a Académica poupou 200 mil euros no processo de rescisão com o Zada, mas esqueceu-se de dizer quanto tinha pago pelo passe do Zada e quanto pagou pela sua rescisão. Tal como aconteceu com o Gelson e com o Danilo, que renovaram por dois anos e rescindiram o contrato no ano seguinte, obrigando a Académica a indemnizar os jogadores. Mas também sabemos que o actual presidente não vai dar dinheiro à Académica e, com certeza, nunca deu e eu, como presidente, também não o farei. O que se poderá fazer é avalizar letras, se essa for a necessidade, mas defendemos, por princípio, que a Académica deve ser gerida com o seu dinheiro.

E quanto à política desportiva?
Em primeiro lugar, a Académica tem de ter um projecto de três anos, pela estabilidade que é conferida ao grupo de trabalho. Domingos será o primeiro a ser contactado nesse sentido, mas para se comprometer com a direcção por três anos. A regra é que as equipas com estabilidade na equipa técnica são as que melhores resultados conseguem. Não queremos, por outro lado, ter uma equipa na qual as camadas de formação não tenham lugar. Por isso, a escolha do treinador será feita mediante critérios e mediante o orçamento. Queremos ter 18 jogadores e os restantes oriundos da nossa formação. Poderão não ser seniores de 1.º ano, mas que tenham crescido na Académica. Deverá ainda existir uma rede de olheiros, da qual dois ou três profissionais estariam sediados em Coimbra. Uma rede com critérios bem definidos.

A profissionalização é outro dos grandes objectivos?
Sem dúvida. A Académica não pode ser gerida a partir das seis da tarde. Já não se coaduna com o futebol moderno esse tipo de trabalho. Queremos ter um director desportivo, um para a formação e um director financeiro que dediquem todo o seu tempo profissional à Académica. É necessário existirem pessoas que dêem um horário de trabalho a esta instituição. Aliás, o que seria de uma empresa que gerasse este tipo de receitas e que não fosse pensada de forma profissional? Por exemplo, um jogador que tem um filho doente não pode estar preocupado se a sua mulher pode ou não levá-lo ao hospital, deve haver pessoas que trabalhem na Académica para esse efeito..."

segunda-feira, 31 de março de 2008

Três titulares não defrontam V. Setúbal

"Vítor Vinha, Lito e Paulo Sérgio não podem defrontar o V. Setúbal no próximo fim-de-semana. O primeiro foi expulso na Amadora, onde os outros dois viram o quinto amarelo, preparando-se para cumprir um jogo de castigo.

Três ausências de peso, porque se trata de titulares, o que provocará dores de cabeça a Domingos. Hoje, às 10 h, o plantel regressa ao trabalho." Jornal Record

LISTA E - ASSEMBLEIA GERAL

ACADÉMICA: Uma Causa com Valores e princípios.

COMUNICADO

1. Em conferência de imprensa promovida na passada Sexta Feira, o Dr. Álvaro Amado " chocado e desiludido " criticou a actuação do Presidente da Direcção da AAC-OAF, que conduziu ao seu afastamento dos cadernos eleitorais e à sua eliminação de sócio, referindo, ter como objectivo " solicitar ao futuro Presidente da Assembleia Geral “, que tome em consideração “ a eventual, embora ilícita, perspectiva de exclusão da condição de sócio ".

2. A LISTA E, candidata à Mesa da Assembleia Geral, teve já oportunidade de publicamente referir na conferência de imprensa da sua apresentação que sendo eleita, irá, em processo de revisão da aplicação da sanção disciplinar, analisar a exclusão de centenas de sócios da AAC-OAF em período eleitoral e que assim ficaram privados de votar e poderem ser votados.

A nossa perspectiva é a adesão à AAC-OAF de um número cada vez maior de sócios e não o seu afastamento.

3. A LISTA E, que se candidata sob o lema: Académica: Uma Causa Com Valores e Princípios, não pode deixar de lembrar que nos termos dos Estatutos a actualização do número de inscrição de sócios é " efectuada pela Direcção, com assistência do Conselho Fiscal, e não pode ter lugar no ano das eleições ", pelo que considera inoportuna e inadequada no tempo, todo o processo que conduziu à eliminação de centenas de sócios.

4. A LISTA E, ( e o seu Presidente ) candidata à Mesa da Assembleia Geral, sendo eleita no exercício das suas funções adoptará, com exigência, o princípio da legalidade que lhe impõe uma actuação permanente consoante os Estatutos e a lei, de tal modo que nada contenda com os interesses e direitos dos associados, adoptando igualmente o princípio da imparcialidade, no sentido de que não pode tomar partido, inclinar a balança ou beneficiar uma parte em prejuízo da outra, exigindo-se-lhe neutralidade, intervindo sem favoritismos.

Para garantia de tais valores, a LISTA E teve o cuidado de fazer incluir na sua composição e como Vice - Presidente o Juiz Desembargador ( Jubilado ) do Tribunal da Relação de Coimbra, Dr. Almeida Ribeiro.

5. Foi esta exigência de legalidade, que levou já candidatos da LISTA E a atempadamente reclamar dos Cadernos Eleitorais, fazendo neles incluir cerca de 2000 sócios com direito a voto, mas que ilícita e estranhamente haviam deles sido excluídos.

Só um exemplar comportamento ético, com valores e princípios, voltará a fazer da nossa BRIOSA, a MAIOR, na SIMPATIA dos Portugueses.

A LISTA E / ASSEMBLEIA GERAL

José Manuel Ferreira da Silva

E. Amadora 3 - 1 Académica

sexta-feira, 28 de março de 2008

Académica volta a jogar ao sábado



A nossa Briosa vai jogar a jornada 25 sábado dia 5 de Abril pelas 18:45h quando receber o Vitória de Setubal.Parece que virou moda a Académica jogar ao sábado.O jogo será transmitido pela Sporttv 1.

Enfim,o dinheiro é quem manda.

quinta-feira, 27 de março de 2008

DOMINGOS PEDE ATITUDE E CONCENTRAÇÃO


Atitude e concentração máxima são os requisitos necessários para a Académica sair da Amadora, este sábado, com a vitória. Quem o diz é Domingos Paciência, que em conferência de imprensa, revelou optimismo na obtenção da vitória diante de um adversário que luta pelos mesmos objectivos.

O técnico da Académica reconhece o valor do adversário, sobretudo nos lances de bola parada, mas reitera que a sua equipa vai lutar pelos três pontos. «Em casa, o Estrela tem atingido os seus objectivos, mas vamos fazer um jogo sério, com atitude e máxima concentração para vencer», analisou, adiantando que «a Académica tem que pontuar, independentemente de quem quer que seja o adversário».

Sobre a paragem do campeonato, no último fim-de-semana, Domingos Paciência admite ter sido inoportuna, uma vez que «quem quer atingir rapidamente os seus objectivos, prefere jogar o mais depressa possível».