sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Quiosque Briosa

Campo de Santa Cruz poderá estar pronto em Março

Orçada em 420 mil euros, a empreitada será custeada pela Associação Académica (270 mil euros) e pela Universidade de Coimbra (150 mil euros). Governo não dá qualquer subsídio

Sete anos após ter encerrado para obras, o Campo de Santa Cruz poderá estar pronto em Março de 2008, anunciou ontem o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), Paulo Fernandes. Segundo o responsável, caso não haja reclamações do concurso público agora lançado, a adjudicação da segunda fase da empreitada deverá acontecer a 29 de Novembro, estimando-se que as obras estejam concluídas daí a três meses, o prazo previsto pelo caderno de encargos.
Em causa está a colocação de 5.900 metros quadrados de relva sintética e 650 metros quadrados de pavimento em resina acrílica, bem como a instalação dos respectivos equipamentos e a correcção de um desnível no campo. Do custo total de 420 mil euros (mais IVA), a UC vai disponibilizar 150 mil euros, ficando a restante verba ao encargo da AAC.
«Há mais de quatro anos, dois de obras e dois de espera, que estamos a tentar encontrar vias para resolver os problemas de financiamento», lamentou ontem o reitor da Universidade de Coimbra, Fernando Seabra Santos, durante a apresentação do início do concurso público e das obras de conclusão do complexo desportivo.
«Inicialmente a AAC aguardava um subsídio do Governo, mas a resposta eterniza-se e o estado de degradação do campo agrava-se dia após dia, por isso decidimos avançar com a obra», explicou Paulo Fernandes, para quem o equipamento desportivo, destinado às modalidades da Associação, «irá ser o melhor do género na cidade».
Ainda assim, o reitor mostrou-se esperançoso face a uma eventual comparticipação por parte do Executivo. «Ficaríamos muito satisfeitos se houvesse uma resposta favorável, porque isso significaria uma diminuição do investimento da AAC», confessou.
A primeira fase das obras, consignada em Julho de 2003, foi concluída em 2005 após problemas com a preservação de uma colónia de sapos parteiros, «uma das únicas do mundo em ambiente urbano», lembrou Seabra Santos.
Orçada em 820 mil euros (mais IVA), dos quais 550 mil foram custeados pela UC, a empreitada envolveu inicialmente a recuperação dos antigos balneários, transformados em duas salas polivalentes, a construção da estrutura das bancadas e o enquadramento exterior. Por outro lado, foi também erigido um edifício com os novos balneários e um apartamento destinado ao guarda do campo, o qual poderá, em alternativa, vir a abrigar a administração do complexo.
Cedido à UC pela Câmara Municipal de Coimbra na segunda década do século XX para a prática desportiva dos estudantes, o Campo de Santa Cruz está sob a responsabilidade da AAC. De acordo com Seabra Santos, será esta entidade que continuará a gerir o espaço, ainda que mediante uma parceria que deverá envolver a Reitoria e os Serviços de Acção Social da Universidade. Porém, o reitor não quis revelar os termos do acordo, adiantando que estão em fase de discussão.
Entretanto, a recepção de propostas de adjudicação da obra prossegue até ao próximo dia 29, realizando-se no dia seguinte o acto público do concurso.


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CAMPO DE SANTA CRUZ Obra concluída em menos de um ano

O próximo dia 30 de Outubro marca a abertura do concurso público para a conclusão da 2.ª fase do Campo de Santa Cruz, cujas obras pararam em Julho de 2003.

Desde 1 de Julho de 2003 que nada acontece no Campo de Santa Cruz. Até agora, foram alguns os subsídios prometidos pelo Governo e que não chegaram à Direcção Geral/Associação Académica de Coimbra (DG/AAC). “A resposta eternizou-se”, começa por lamentar Paulo Fernandes, líder da associação estudantil. Assim, a Academia decidiu avançar, juntamente com a Reitoria da Universidade de Coimbra, para a abertura de um concurso público para a conclusão das obras, apresentado ontem à comunicação social. “Foi uma decisão unânime desta direcção geral”, lembra Paulo Fernandes, que fundamenta a opção: “este é um local mítico da cidade e que não podia continuar parado. Agora que acabam de entrar mais três mil estudantes na nossa universidade, parece-me uma boa altura. O Campo de Santa Cruz é o melhor equipamento desportivo da AAC e esperemos que, com esta decisão, este seja o início do fim”.
Até ao momento, e feito o saldo da 1.ª fase das obras, o Santa Cruz conta já com uma zona de balneários, uma sala polivalente, um apartamento superior no edifício central e ainda com novo enquadramento exterior. Na 2.ª etapa do projecto, avançar-se-á para a conclusão do relvado sintético, o campo central a ser utilizado pela maioria das secções desportivas da Academia. Presente na cerimónia, o Reitor Seabra Santos falou do “momento de alegria, num espaço que irá devolver à cidade e à Academia algo muito importante”.

Património de valor
Quando foi contactado pela DG/AAC, Seabra Santos “pensava que a Universidade tinha esgotado o seu apoio ao Campo de Santa Cruz com os 550 mil euros da 1.ª fase”. Contudo, dois motivos foram essenciais para a Reitoria avançar com o apoio. “Prevaleceram o valor do património num espaço como este e, por outro lado, o esforço da DG/AAC em terminar o projecto”, explica Seabra Santos. Perspectiva-se agora “uma gestão conjunta entre a Reitoria, a AAC e os Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra”, mas, até, lá será de todo aconselhável, ressalva o Reitor, “diminuir os custos da AAC”. Os mais pessimistas apontam a conclusão do Campo de Santa Cruz “em menos de um ano, mas os mais optimistas diriam em quatro meses”.

Avanços e recuos: os custos da obra

Para se tornar possível o avanço nas obras do Santa Cruz, a Reitoria da Universidade contribuiu com 150 mil euros, num total de 420 mil euros, o valor estimado para, dentro de cerca de cinco meses, concluir o relvado sintético em falta. Assim, a obra leva já, no montante global, com o IVA incluído, cerca de 990 mil euros de custo. Um valor que não assusta os responsáveis pelo projecto, porque “tratar-se-á de um sintético de 3.ª geração”, sublinha Seabra Santos, o que permite o regresso de um espaço “necessário” para Coimbra. “Não fosse a colónia de sapos parteiros” que invadiu o Campo de Santa Cruz, no contexto da 1.ª fase das obras, e, se calhar, as obras já estariam concluídas.



FUTEBOL - ACADÉMICA Roma repetente 12 meses depois

As estatísticas do futebol trazem, por vezes, dados curiosos. Na próxima segunda-feira, quando a Académica entrar no relvado do Bessa, fará precisamente um ano desde a última vez em que tal aconteceu. Para a 4.ª jornada da Liga 2006/2007, Boavista e Académica empataram (2-2), numa partida também disputada a 24 de Setembro, no Estádio do Bessa XXI. Linz (agora no Sp. Braga) marcou para os "axadrezados", mas a Briosa deu a volta, com golos de Lino (de livre directo, aos 43') e Gyano (entrara aos 32' para o lugar de Alexandre). Hélder Rosário, aos 70', recorde-se, restabeleceu a igualdade.
Passados 365 dias, note-se ainda que, ao que tudo indica, Pedro Roma será o único repetente no "onze" da Briosa. No encontro da época passada, foram sete os titulares que já nem sequer fazem parte do plantel actual: Medeiros, Lino, Sonkaya, Alexandre, Brum, Filipe Teixeira e Dame. Depois, jogadores como Miguel Pedro, Litos e Pavlovic, que integraram, nessa partida, a equipa inicial, mas não devem fazê-lo agora, já que, ao que tudo indica, Domingos irá manter a dupla Kaká/Orlando no eixo central da defesa, e, por outro lado, apostar em Cris no "miolo", num sector de índole mais defensiva do que na última partida. Já Pavlovic nem sequer foi convocado para o jogo com o Paços de Ferreira e, por isso, muito dificilmente entrará directamente para o "onze". Em suma, a Briosa actuará, segunda-feira, às 19H45, no mesmo dia e no mesmo estádio, mas com uma equipa, à excepção de Roma, totalmente renovada.

Mancha pede "Paciência"
A Mancha Negra prepara a viagem ao Bessa com o lema "Paciência para a vitória" e promove – por 10 euros para sócios da claque e 15 euros para não-sócios – facilidades aos adeptos da Briosa que queiram acompanhar a equipa. Inscrições e informações devem ser efectuadas na sede da claque, no Pavilhão Eng.º Jorge Anjinho, de onde a Mancha parte segunda-feira, às 17H30, para o Porto.


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Nereu e Sarmento não devem estar aptos

Os jovens Rui Nereu e Sarmento devem ser os únicos indisponíveis para o jogo de segunda-feira, no Bessa. Têm estado ambos a treinar à parte, devido a problemas físicos, e não é crível que recuperem a tempo, o que, contudo, não complica por aí além a vida a Domingos Paciência, porque nem o guarda-redes nem o defesa-direito são habituais titulares. Litos é que já pode jogar, depois de ter cumprido o castigo pela expulsão frente ao Leiria. É improvável, contudo, que já apareça na equipa inicial, atendendo à boa exibição da dupla de centrais - Kaká e Orlando - que foi utilizada no domingo. Desde que regressou à primeira divisão, a Académica ainda não conseguiu vencer no Bessa, nem no velho nem no novo, apesar de na época passada ter estado perto, num desafio que acabou empatado (2-2). Hoje, a equipa treina no Bolão, a partir das 10h00.

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O repetente Pedro Roma NA DESLOCAÇÂO AO BESSA

Na próxima segunda-feira, quando a Académica entrar no relvado do Bessa, fará precisamente um ano desde a última vez em que tal aconteceu. Para a 4.ª jornada da Liga 2006/2007, Boavista e Académica empataram (2-2), numa partida também disputada no dia 24 de Setembro.

Linz marcou primeiro, a Briosa deu a volta com golos de Lino e Gyánó, mas depois Hélder Rosário igualou de novo. Um ano depois, no mesmo dia e estádio, esta Briosa apresenta-se, contudo, com uma equipa totalmente diferente, à excepção de Pedro Roma, o único provável repetente.

No encontro da época passada, foram sete os titulares que já não fazem parte do plantel: Medeiros, Lino, Sonkaya, Alexandre, Brum, Filipe Teixeira e Dame. Já Miguel Pedro e Litos fizeram também parte do onze, mas não devem fazê-lo no Bessa, já que Domingos deve apostar em Cris, no “miolo”, e manter a dupla Kaká/Orlando no eixo central da defesa.

Hoje, às 10 horas, há treino na Academia Briosa XXI.


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