segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Press Room

Hélder Barbosa: «Vivi este momento de forma especial»
ESQUERDINO REGRESSOU AOS GOLOS APÓS LESÃO GRAVE

Não era só a Académica que não vencia desde Novembro da época passada. Também Hélder Barbosa não marcava desde essa altura, num jogo, no Estádio Cidade de Coimbra, frente ao Estrela da Amadora (2-0). Ontem, dois recordes foram batidos e, por isso, o entusiasmo de Hélder Barbosa, que, entretanto, enfrentou uma longa paragem por lesão, era enorme.
“Foi especial este primeiro golo pós-lesão e vivi-o de maneira diferente. Esta vitória pode significar o empurrão que faltava, porque não havia confiança no balneário pela ausência de vitórias e este tipo de jogos elevam o moral de uma equipa”, adiantou o jovem esquerdino.
No golo decisivo, Barbosa explodiu. “Explorei a velocidade, sofri um toque pelo meio mas a bola continuou ao pé de mim. E, aí, só pensei que tinha de marcar.”

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Paciência num parto difícil

Uma entrada explosiva de Hélder Barbosa, lançado já na segunda parte, garantiu o triunfo da Académica num jogo que parecia fadado para terminar empatado. A estreia de Domingos Paciência no comando técnico dos “estudantes” não poderia ter sido mais feliz, acabando por participar no parto de um triunfo caseiro que era aguardado há nove meses. Hélder Barbosa foi o motorista da ambulância - que neste país à beira-mar plantado têm feito as vezes dos tais blocos de parto que o Ministério da Saúde entendeu não terem condições – e a ele coube a tarefa de ajudar a fazer nascer o tão desejado triunfo, isto depois de ter circulado em excesso de velocidade até à área pacense e colocado a bola no berço guardado por Peçanha.
Ainda sem triunfos no campeonato, Académica e Paços de Ferreira foram-se arrastando sem grande convicção no relvado do Cidade de Coimbra, tornando ainda mais monótono um domingo cinzento e a ameaçar chuva. Dois lances perigosos em cada uma das balizas nos primeiros cinco minutos foram promessa de jogo interessante, adiada até ao tal golo do miúdo tirado da cartola pelo treinador dos “estudantes”. Lento, muito disputado a meio-campo, marcado por constantes perdas de bola e de lances abortados sempre que chegavam ao último terço do campo, o encontro ganhou outro brilho com a entrada de Hélder Barbosa – totalmente recuperado de uma grave lesão sofrida em Novembro de 2006 -, autor de vários lances dignos da mais rija peladinha de rua. A fantasia voltou a fazer ruir tácticas – os da casa optaram pelo 4x2x3x1 e os visitantes mantiveram-se fiéis ao 4x3x3 - e organizações, e o euro pago no bar do estádio por uma garrafa de água em miniatura até foi esquecido quando o último gole foi aplicado no arrefecimento das gargantas que gritaram o golo da vitória.
Dos pacenses, que quinta-feira se estreiam na Taça UEFA, recebendo o AZ Alkmaar, ficou a ideia de ainda estarem longe do que podem render, à imagem, frise-se, da Académica, cuja vitória não a liberta de cargas de trabalho(s).

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Académica regista primeira vitória na estreia de Domingos

A Académica de Coimbra alcançou esta tarde, no seu reduto, a sua primeira vitória na actual edição da Liga portuguesa de futebol, ao bater o Paços de Ferreira por 1-0 em partida integrada na 4.ª jornada.
Estreia auspiciosa de Domingos Paciência, jovem treinador que depois de Leiria e passados alguns meses, regressa agora ao «banco» cabendo-lhe dirigir a «Briosa» depois da saída de Manuel Machado.
O golo que valeu a conquista dos primeiros três pontos à Académica foi obtido por Hélder Barbosa, jovem que começando o jogo como suplente foi chamado por Domingos aos 60 minutos para substituir Ivanildo.
A cinco minutos do termo da partida e num período em que os adeptos conimbricenses desesperavam pela ausência do golo, foi o talentoso Barbosa a fazer o 1-0, aproveitando uma defesa incompleta do guardião Peçanha para atirar para o fundo das redes.
Para este encontro, Domingos Paciência procedeu a uma «mini-revolução» mas seria depois das três alterações a que procedeu o treinador, fazendo entrar para além do já referido Hélder Barbosa, Joeano e Cris, três homens que foram dar maior movimentação à equipa e mais «corpo» na frente de ataque de uma equipa que até esteve bem até ao meio campo.
O futebol foi de fraca qualidade, o Paços de Ferreira apresentou-se algo apático, e foi de facto a Académica que face ao que se viu, mais fez para justificar a vitória.

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Hélder Barbosa matou saudades

Desde 26 de Novembro do ano passado que a Briosa não vencia em casa. A troca no comando técnico parece ter motivado o plantel e Hélder Barbosa deu uma ajuda preciosa.
No seu primeiro jogo em Coimbra, Domingos promoveu uma revolução e na disposição inicial foram várias as ideias diferentes, apesar dos somente quatro dias de trabalho que antecederam a recepção ao Paços de Ferreira. Num 4x3x3 inicial, em relação ao último jogo da era Manuel Machado, foram algumas as novidades: a ausência de Cris da equipa inicial (o ex–Feirense tinha sido defesa-esquerdo nos Barreiros); a aposta em Miguel Pedro (que se estreou a titular esta época) para a posição “10”, com Tiero e Paulo Sérgio com missões mais defensivas; a aposta em Ivanildo, no lado esquerdo do ataque, com Hélder Barbosa e Lito (!) no banco de suplentes. Fofana e Vouho também surgiram no ataque, com Joeano de fora. Contudo, as mudanças na equipa inicial não surtiram efeito na primeira metade e o nulo ao intervalo era mesmo o único resultado possível, face ao futebol adormecido praticado por ambas as formações.
Ivanildo, aos 3’, e Tiero, aos 35’, estiveram perto do golo, mas os remates de longa distância saíram pouco por cima da barra.
Após o intervalo, e com o jogo dos “bancos”, o entusiasmo no desafio aumentou. A Académica cresceu, criou (poucas, mas mais do que o adversário) oportunidades para marcar e mereceu o golo que lhe sorriu já perto do final.
Hélder Barbosa ameaçou, aos 67’, num livre “à Quaresma” que Peçanha defendeu de forma brilhante. Joeano, logo a seguir, num remate cruzado, voltou a estar perto do golo. Quando se pensava no empate, Hélder Barbosa, lançado em profundidade, passou, em velocidade, por quatro pacences, pareceu “tocado” por um adversário mas recuperou a posição, passou por Peçanha e, com a baliza à mercê, com o pé esquerdo, deixou em delírio os mais de cinco mil adeptos da casa que já tinham saudades de um momento assim.

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Barbosa abrilhantou estreia de Domingos

Nove meses depois, o público afecto à Académica pôde, finalmente, assistir a uma vitória no Estádio Cidade de Coimbra. Hélder Barbosa abrilhantou a estreia de Domingos no comando técnico dos estudantes, numa partida que pendia para o empate
A estreia de Domingos Paciência no comando técnico da Académica não poderia ter corrido melhor. A Briosa somou a primeira vitória da temporada, largando, assim, a “lanterna vermelha” do campeonato, e ainda conseguiu terminar com o enguiço (ausência de vitórias) que prevalecia há nove meses em Coimbra.
Era com alguma expectativa que os adeptos esperavam o embate com o Paços de Ferreira. A saída de Manuel Machado para a entrada de Domingos Paciência criou esperança nos associados academista mas as últimas exibições do colectivo conimbricense deixavam algumas reservas em relação ao desempenho do mesmo.
O empate, porventura, seria o resultado mais justo tendo em conta o que as formações produziram ao longo dos 90 minutos, mas a força de vontade e o querer dos academistas foram determinantes na conquista dos três pontos.
Se na primeira parte os (poucos) lances de perigo foram repartidos pelos dois conjuntos, na segunda as principais ocasiões penderam para o lado dos estudantes. A entrada de Hélder Barbosa veio dar dinâmica e criatividade ao colectivo – o lance do golo estudantil é disso bem um exemplo -, mas o papel de Fofana, Tiero e Joeano também teve a sua quota parte.
Ansiedade foi adversária
O europeu Paços de Ferreira teima em não apresentar a qualidade revelada na temporada passada, exemplo disso são os dois pontos conquistados nas quatro jornadas já disputadas. No entanto, em termos de robustez e competitividade, a turma de José Mota continua com índices bastantes elevados. Mas isso só por si não chega, e a quantidade reduzida de lances perigosos que os nortenhos construíram, atesta essa opinião.
No decorrer, essencialmente, dos primeiros 45 minutos, a ansiedade patenteada pelo colectivo academista não dava o discernimento necessário para que as transições saíssem de forma perfeita e esse factor condicionava a produção estudantil.
Domingos por diversas vezes reclamou calma aos seus atletas, mas a serenidade do colectivo só apareceu ao minuto 86, quando Hélder Barbosa fez o único golo da partida e concedeu os primeiros três pontos à Académica.
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