quinta-feira, 27 de setembro de 2007

As acusações ao Presidente


O Diário de Coimbra refere na sua edição de hoje, algumas das acusações a José Eduardo Simões:

As situações enumeradas são várias e todas vão no mesmo sentido. Num dos casos descritos, um empreiteiro foi notificado pessoalmente do embargo de duas vivendas e «poucos dias depois viu deferida a sua pretensão particular pelo próprio José Eduardo Simões e não por qualquer técnico». Um deferimento que, dizem os depoimentos de técnicos camarários, não respeitou as «regras aplicáveis e em favor de uma situação já anteriormente detectada como violadora da lei». Esse empreiteiro apoiou financeiramente a Académica.

Outro caso refere-se a um loteamento na margem esquerda do Mondego em que José Eduardo Simões autorizou uma área de construção superior à permitida no alvará de licença. Este empreiteiro terá contribuído financeiramente com 300 mil euros para a Académica.

Nos vários casos descritos, a alegada actuação de José Eduardo Simões repete-se. Acompanhava de perto determinados processos, guardava alguma documentação no seu gabinete (impedindo assim a sua consulta a outros funcionários sem o seu conhecimento prévio) e tomava decisões algumas vezes ultrapassando as práticas comuns do departamento, como era o caso de pedir o adiamento de fiscalizações. Refere o despacho de pronúncia que determinado empresário apenas efectuou os donativos à Briosa por «temer que a sua recusa pudesse prejudicar projectos na cidade, presentes ou futuros».

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