terça-feira, 24 de julho de 2007

Mais um texto enviado por mail...*

Meus caros amigos,

Uma vez que tenho reparado que publicam textos, imagens, opiniões ou ideias, decidi escrever esta prosa para que os leitores do Blog possam discutir e opinar.

Tendo como título " E se..." o caso não é para sonhar, nem tão pouco para levar a brincar. É uma ideia minha, mas poderá ser a de muitos que, como eu, não se revêm nesta "espécie" de Académica, em que se tornou a coutada de José Eduardo Simões.


E se.
...

Em 120 anos de história, nunca a Briosa foi comandada por um arguído, um vendedor de automóveis e um técnico de enterros.
A Académica sempre teve, da sua origem e essência, até há poucos anos atrás verdadeiros Académicos e essencialmente pessoas de uma formação superior, capaz de em qualquer lado, se tornar a diferença entre uma cambada de analfabetos e pessoas culturalmente distintas.
Para quem não sabe, a Académica não é mais do que uma Associação de Estudantes da nossa velhinha Universidade. Quem não tem formação superior não pode nem deve gerir os destinos de um organismo umbilicalmente ligado à Universidade. Daí o meu maior espanto em ver pessoas culturalmente deficitárias e sem nível superior, destinarem os desígnios da Académica.
Para quem também não sabe, Académica, tem como sentido etimológico a palavra mágica de Academia. E Academia quer somente dizer sítios onde as pessoas se formam na sua plenitude de seres inteligentes e culturalmente superiores. Já vem da antiga Grécia, as "Platónicas" e "Socráticas" Academias, onde os mais válidos intelectualmente eram aceites e "moldados" com postura sábia, com dignidade inteligente e sabedoria, diria até, geneticamente preparada.
Não pode pois a Académica, ser servida por semelhantes indivíduos, que da Universidade conhecem a torre e por fora.

O que se pode então fazer-se, para que se mude um destino histórico? O que se deve fazer, de forma legal, pura e eficaz, para que a Académica não morra enquanto Académica, e se desvie de tentações melindrosas que podem pôr em causa a verdadeira alma desta Instituição?

Comecemos pelo princípio.
Pode e deve devolver-se a Académica à casa mãe. Este é um desígnio que se torna urgente e quanto mais rápido, mais eficaz. Como?
Simples. Deixa-se o OAF para simples operários comerciais e para empresários de sucesso e outros. Apoia-se a verdadeira Académica, que é a secção de futebol. Com pouco dinheiro, poderemos ver a Académica (que não o OAF) na 3ª divisão Nacional.
A partir de aí, os sócios e simpatizantes, adeptos e altruístas, rapidamente compreenderão que a sua Académica renasceu das cinzas. As despesas obrigatórias serão repartidas por todo esse País Académico, para que em muito poucos anos, vejamos a Académica nas Ligas Profissionais, O OAF, em pouco tempo terá o fatal destino, que mais tarde ou mais cedo sucederá.
Não poderão OAF e Académica (sim, porque são totalmente diferentes...) jogar simultâneamente em Ligas profissionais, pelo que uma terá que abdicar, e facilmente se perceberá qual será.
Essa (actualmente OAF) ficará então devidamente preenchida por quem de direito, ou seja, por quem lá está agora, a absorver e desgastar o nome ACADÉMICA.
A verdadeira renascerá das cinzas e como corolário, verá um País inteiro com capas e bandeiras, sem claques organizadas e com BRIO, deliciar todos quanto lhe querem bem.
Viva a Académica. A VERDADEIRA!!!


*texto enviado por Joaquim Regaço

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