segunda-feira, 7 de maio de 2007

O SILÊNCIO...É DE OURO?

Já não nos bastava termos uma direcção mantida para além do que está estatutáriamente estabelecido ( por acaso já repararam que as anunciadas eleições intercalares para a cidade de Lisboa irão eleger o órgão Câmara Municipal por apenas 2 anos ? ).
Já não nos bastava ter uma equipa a fazer um Campeonato "miserável" fruto de variadíssimos equívocos e de inúmeras contratações falhadas.
Já não nos bastava ter uma equipa que, sem outra qualquer obrigação, se apresenta incapaz de ser pujante, atrevida, ganhadora.
Já não nos bastava ter uma equipa que se conforma com o mínimo dos serviços mínimos.
Já não nos bastava uma equipa que se vem arrastando pelos relvados desta Liga não conseguindo justificar, de todo, os quase 5 milhões de euros orçamentados.
Não nos bastava tudo isto.
Agora eles aí estão: descarados, agitadores,executantes de interesses invios que passam pelo nosso sacríficio.Hoje como ontem, e desde sempre, a mostrarem exuberantemente o seu verdadeiro desígnio anti-Académica de Coimbra, mas agora de tal forma desavergonhada e despudorada que até parece estarem autorizados, e quiçá incentivados, pela cúpulas que os regem.
Há duas semanas foi em casa perante o Braga a escamotearem-nos uma evidente penalidade que fez o País rir a bandeiras despregadas. Este sábado foi na Madeira com a rídicula invenção daquele penalty que, não fora o nosso grande Pedro Roma, traduziria consequências absolutamente devastadoras.
Face a estas extraordinárias e descaradas ocorrências o que fazem os nossos dirigentes da AAC/oaf ? Limitam-se a deixar o ónus das denúncias ao Prof. Manuel Machado.
Como é possível manter este continuado silêncio?
Eu até compreendo que o Sr. Presidente da Direcção, Engº José Eduardo Simões, não manifeste a sua /nossa indignação face ao prevísivel efeito "boomerang". Mas e os vice-presidentes? Porque engolem e calam face à má fé evidenciada?
É tão perturbante este conformismo.
P.S. A manutenção não está garantida! O próximo jogo é de capital importância e é absolutamente necessário pontuar. A AAC/ oaf precisa de entrar para o desafio contra o Sporting como se fosse o último jogo da vida dos atletas. Dar tudo por tudo das bancadas até ao relvado, para no final sair de cabeça erguida com a consciência do dever cumprido. Ser Briosa.É só isso que se exige.Para, talvez, explicar à Malta que este penoso caminho percorrido poderia, e deveria, ter sido bem mais harmonioso.
ACADÉMICA,ACADÉMICA,ACADÉMICA,VAMOS AO GOLO MALTA!