sexta-feira, 23 de março de 2007

O direito à indignação

Muito se tem escrito e dito a propósito desta direcção. Não acho que valha a pena continuar a "bater no ceguinho". Ela está morta, precisando urgentemente de alguém que a enterre de vez. O mal que fez à Instituição durante a vigência do seu mandato fala por ela. A tentativa de por todos os meios, se agarrar ao poder, sem olhar aos malefícios causados, tornam-na moribunda, e acima de tudo perigosa. Esta direcção chegou a um ponto em que já não tem nada a perder. Bateu no fundo. MORREU!!!
Já estranho a factualidade de alguns a quererem ressuscitar, como quem o faz a um cadáver em decomposição. Não adianta. Escuso-me por agora a lembrar todas as demissões, as auto-suspensões, e os problemas que podem ainda manchar a nossa imagem.
Mas de que serve a crítica? Somente para uma coisa: alertar os poucos ainda incautos.
Esses, tal como escrevi num comentário, desesperam e branqueiam os últimos acontecimentos. De uma forma anti-democrática, de uma forma covarde, e mais do que isso, de uma forma incoerente.
Para eles a direcção tem razão, se mandar destruir um prédio, da mesma forma que se o mandar erigir.
Para eles, a direcção tem razão se despedir o treinador, da mesma forma que se renovar o contrato.
Para eles, é tão normal haver resultados, como não haver.
Para eles, o passivo é o mesmo, quer seja 0 ou 1000. E é isto que se vem a constatar há tempo demasiado.
Acusam quem critica esta danosa gestão, de não ser da Académica.
Assim, a oposição não deve existir. A Académica transformou-se num Salarazismo sucedâneo , sem qualidade, e com cheiro a bafio.
Era o que faltava. Imagine-se dizer que a oposição parlamentar não tinha sentido patriótico por se opôr ou criticar o 1º ministro. Ou seja, quem não é do PS não é Português.
Pior do que isso. Hoje é o PS, amanhã é o PSD.
Aqui na Académica nada difere, Quem critica esta direcção, não tem quaisquer responsabilidades pelo que tem acontecido. Nunca pertenci a nenhuma direcção e recusar-me-ei a fazê-lo SEMPRE!!! Para que fique bem entendido de uma vez por todas.
Agora ninguém, mas NINGUÉM me irá coartar a minha opinião e a livre crítica num País que se diz democrático.
Eu sou incomparavelmente mais da Académica do que o Presidente da Académica. E de quem o defende.
Tenho dito!