Luís Santarino defende que: Académica - Assembleia Geral de 11 de Abril tem que ser extraordinária *

"Os estatutos do clube estão a ser violados e feridos de ilegalidades. Está tudo abandalhado. A próxima AG só pode ser considerada extraordinária", afirmou Luís Santarino à Agência Lusa.
Esta posição baseia-se no artigo 59, que defende: "a Assembleia Geral reúne-se em cada ano até 31 de Março para apreciação e votação do Relatório e Contas da Direcção do ano anterior e até 15 de Dezembro para apreciar e votar o orçamento do ano seguinte".
Ultrapassados os prazos, Luís Santarino defende que "esta AG não tem razão de existir com esta ordem de trabalhos", já que o artigo 63 dos estatutos da "Briosa" advoga que "nas assembleias gerais não pode haver deliberações estranhas à ordem de trabalhos".
"O presidente da Mesa da Assembleia Geral, Almeida Santos, terá que explicar a interpretação dos estatutos do clube, uma vez que reina uma grande confusão", continuou Santarino, que tem mantido reuniões com vários associados de diferentes pontos do país (Aveiro, Coimbra, Porto e Beira Interior) para explicar o seu projecto à frente do clube.
Em causa está também o pedido de uma AG extraordinária, subscrito por cerca de 50 associados, há mais de duas semanas, sob a iniciativa do sócio João Francisco Campos para esclarecimento do calendário eleitoral por parte de Almeida Santos e que, segundo o próprio, já lhe teria chegado às mãos.
Segundo os estatutos, as eleições devem realizar-se até 15 de Abril do ano em que há lugar eleições ou no final dos três anos de mandato. Devido à morte do ex-presidente João Moreno em Outubro de 2004, as eleições ocorreram a 17 de Dezembro do mesmo ano, pelo que o acto eleitoral deveria ocorrer, segundo defendem uns sócios, até final deste ano, ou segundo outros, até 15 de Abril do próximo ano.
* Lusa