terça-feira, 30 de janeiro de 2007

O tal que não prestava... *

Zé Castro festeja o golo da vitória do Atlético de Madrid

Assinar por 4 anos com Zé Castro foi um "péssimo acto de gestão".
De saída da presidência, Campos Coroa teve de ouvir esta frase, justificada da seguinte forma: "Nunca alinhará na primeira equipa da Académica".
O que aconteceu a seguir é conhecido.

Depois, quando o jogador foi para Espanha, logo surgiram as "vozes do costume" a dizer que a transferência era uma "manobra" para o atleta acabar no Sporting de Braga - ou noutro clube semelhante.

Começa a estar à vista aquilo que sempre disse (e escrevi): Zé Castro é o melhor jogador das "escolas" da Académica dos últimos 20 anos.
(E nem foi difícil chegar a esta conclusão; bastava olhar para o número de internacionalizações ou, então, acompanhar pelo Eurosport o 'Torneio de Toulon' e ouvir os comentários dos franceses...)

Se o assunto tivesse sido tratado como era suposto ser, das duas uma: ou o jogador estava ainda em Coimbra, "de pedra e cal" na Académica, como grande símbolo da equipa; ou a transferência teria rendido milhares de contos, dinheiro suficiente para financiar a formação desportiva da Briosa durante largas épocas.

Afinal, nem uma coisa nem outra.
Pior do que isso: na direcção da Académica continua a haver quem pense que a culpa da saída do atleta foi do jogador e dos empresários.

É por estas e por outras que a Académica/oaf está na situação em que está.


* Retirado com a devida vénia do blog http://apaginadomario.blogspot.com/