sábado, 30 de dezembro de 2006

Os dias mais negros da Briosa *

Em Coimbra começam a ecoar vozes discordantes da manutenção de José Eduardo Simões como presidente da Académica, na sequência dos oito crimes de corrupção passiva de que está acusado pelo Ministério Público. Um caso que, dizem, está a manchar o bom-nome da Briosa, colocada numa situação como nunca se viu. São dias negros os que a Académica tem vivido, os mais escuros da história da secular instituição. A cidade, essa, ainda está dividida perante os últimos desenvolvimentos do caso. Entre o silêncio dos que sentem desconforto em abordar a matéria, e a indignação dos que não se calam por verem a instituição arrastada para o lamaçal em que navega o futebol português.

Muitas personalidades ligadas à Académica continuam a assistir impávidas e serenas ao turbilhão de acontecimentos que desde há algumas semanas atormenta todos quantos aprenderam a olhar para a Briosa como um clube diferente, vendo nela muito mais que uma agremiação desportiva, antes o símbolo de todo um conjunto de valores universais, insubstituíveis e inatacáveis.

Os mesmos valores que vêem agora colocados em causa depois de o Ministério Público ter formalizado a acusação ao presidente José Eduardo Simões, imputando-lhe a prática de oito crimes de corrupção passiva, com alegados benefícios para o clube e também para o próprio Simões.

O choque inicial que abalou Coimbra ao vê-lo ser constituído arguido redundou num silêncio quase global, que está agora a ser quebrado nalguns círculos que rodeiam o clube. Mas ainda há quem não queira pronunciar-se publicamente sobre tão melindrosa questão. Personalidades importantes na história da Académica, como Álvaro Amaro ou Fausto Correia não deixam de confessar tristeza por tudo o que de recente tem acontecido à sua Briosa, mas por ora remetem-se ao silêncio.

Académica como fonte de desprestígio

Vozes há, porém, que começam a fazer-se ouvir em Coimbra, tentando despertar todos os que gostam da Académica para a gravidade da situação em que o clube foi envolvido. O jurista António Marinho é uma delas. Ontem ouvido pela Agência Lusa, o causídico considerou que a Académica «perdeu toda a sua mística e transformou-se numa grosseira mistificação», ao ponto de ser agora uma «fonte de desprestígio» para a cidade e academia.

António Marinho foi ainda mais longe ao considerar que «perante estes últimos acontecimentos, com o presidente da Académica a ser acusado de cerca de uma dezena de crimes de corrupção, a Académica é um peso enorme para a cidade de Coimbra».

Os valores que outrora caracterizavam a Académica, defendeu o jurista, «aquilo que a individualizava no contexto desportivo, desapareceu completamente». Para António Marinho, «este processo é a evidência última da igualdade da Académica em relação a tudo o que há de mau no futebol português». «A promiscuidade entre o futebol e o poder autárquico e político está aqui demonstrada», disse. A finalizar, críticas ao «silêncio ensurdecedor» sobre a matéria: «O facto de a massa associativa assistir, impávida e serena, ao processo constitui um sintoma do grau de degradação a que chegou a Académica.»

É inacreditável
MÁRIO CAMPOS(antiga glória da Académica)
Acho que deviam convocar uma assembleia geral urgentemente para ouvir os sócios sobre uma possível demissão do presidente, que devia pôr o lugar

à disposição. Isto é inacreditável na história do clube. Custa muito aos que gostam da Académica ver isto acontecer. Nunca se viu uma coisa assim, isto

é muito gravoso e tanto o engenheiro José Eduardo Simões como o presidente da Mesa da Assembleia Geral, Almeida Santos, deveriam repensar toda a situação e reflectir sobre os malefícios de tudo


realidade CONFRANGEDORA
JOÃO SILVA(professor universitário)
O presidente da Académica tem de estar acima de qualquer suspeita. A atitude mais correcta em termos de valores da Académica seria a demissão. A Académica não é um simples clube de futebol. É uma referência em termos de postura,de ética, da própria luta contra o antigo regime e de procura de valores democráticos. É uma situação muito desagradável para o bom-nome da Académica, da câmara e da cidade. A decisão dos órgãos da Académica em apoiar o presidente é uma realidade confrangedora




ALGO SE PASSA...
LUCÍLIO CARVALHEIRO(membro do Cons. Académico)
A Académica não pode estar envolvida em situações menos claras, que prejudiquem o

bom-nome da instituição. Até há pouco tempo julgava que a situação se resumia a um problema particular do cidadão José Eduardo Simões e da Câmara de Coimbra, mas agora veio

à estampa que existe corrupção passiva. Devemos ter presente

que os magistrados do Ministério Público são tão competentes como os judiciais. Se eles formularam a acusação é porque alguma coisa se passa...



* Peça escrita por Pedro Soares, hoje, dia 30 de Dezembro de 2006, no jornal "A BOLA".


sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Académica perdeu mística e é fonte de desprestígio para a cidade

Coimbra, 29 Dez (Lusa) - O jurista António Marinho Pinto considerou hoje que a Académica de Coimbra - Organismo Autónomo de Futebol (AAC-OAF) "perdeu toda a sua mística e transformou-se numa grosseira mistificação", constituindo "uma fonte de desprestígio" para a cidade e Academia.

"Perante estes últimos acontecimentos, com o presidente da Académica a ser acusado de cerca de uma dezena de crimes de corrupção, a Académica (AAC-OAF) é um peso enorme para a cidade de Coimbra, em que as vantagens são muito maiores do que as pseudo-vantagens", afirmou.

Em declarações à agência Lusa, o professor de Direito na licenciatura em Jornalismo da Universidade de Coimbra observou também que "aquilo que individualizava a Académica no contexto desportivo português desapareceu completamente".

"Este processo é a evidência última da igualdade da Académica em relação a tudo o que há de mau no futebol português. A promiscuidade entre o futebol e o poder autárquico e político está aqui demonstrada", frisou.

Para o causídico, que presidiu à Secção de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados, representa "um imenso escândalo o dinheiro, terreno e facilidades que a Câmara deu à Académica nas últimas três décadas".

"A Associação Académica de Coimbra (AAC) que é o maior clube do país, em termos do número de praticantes e de modalidades, não recebe um centésimo do que recebe a OAF e não é apoiada", criticou o advogado.

António Marinho Pinto estranhou ainda o que classificou como "silêncio ensurdecedor" dos estudantes de Coimbra em relação a esta matéria.

"O facto de massa associativa assistir, impávida e serena, ao processo, constitui um sintoma do grau de degradação a que chegou a Associação Académica de Coimbra - Organismo Autónomo de Futebol", disse ainda.

Contactado hoje pela Lusa, o presidente cessante da direcção- geral da AAC, Fernando Gonçalves, escusou-se a comentar a situação no Organismo Autónomo de Futebol.

O presidente da AAC/OAF, José Eduardo Simões, é acusado de oito crimes de corrupção passiva, quatro para acto ilícito e quatro para acto lícito, e, segundo o Ministério Público, teria também recebido vantagens patrimoniais para si próprio.

Ministério Público acusa Simões de tirar proveitos pessoais

Não foi apenas a Académica a ser beneficiada pelos alegados favores que José Eduardo Simões terá prestado, no exercício das funções de director municipal da Administração do Território da Câmara de Coimbra, a vários empresários e promotores imobiliários. O Ministério Público, apurou A BOLA, está também convencido que o presidente da Briosa, num dos quatro crimes de corrupção passiva para acto ilícito de que o acusa, retirou benefícios pessoais. Um crime em que foi também constituído arguido o empresário Joaquim Antunes dos Santos, cuja empresa estava ligada às urbanizações do Casal da Eira e da Quinta das Lágrimas.

José Eduardo Simões terá, alegadamente, beneficiado de vantagens patrimoniais para si próprio na sequência da suposta protecção que terá dado aos interesses imobiliários do empresário Joaquim Antunes dos Santos, outros dos arguidos que o MP decidiu acusar neste processo. Este empresário, sócio e presidente da empresa Joaquim Antunes dos Santos Construções, S. A., terá entregue ao presidente da Briosa, desde Maio de 2004, diversos donativos em dinheiro destinados à Académica. Mas não apenas ao clube. Terá, também, passado um cheque a Simões, cujo valor se destinaria a financiar a campanha para as últimas eleições no clube. Em troca do auxílio financeiro, Joaquim Antunes dos Santos, cuja empresa tinha interesses na urbanização Quinta das Lágrimas, em Santa Clara, e também na que é conhecida como Casal da Eira, pretenderia que José Eduardo Simões, fazendo uso dos poderes que lhe eram conferidos pela autarquia, autorizasse, na Quinta das Lágrimas, construção em área superior à inicialmente aprovada — indo contra os deveres da função pública que desempenhava. O que terá conseguido, através da anulação de alvarás previamente emitidos e do deferimento de outros, tudo isto, julga o MP, feito de forma livre e consciente.

Joaquim Antunes dos Santos foi por isso acusado pelo MP da prática do crime de corrupção activa para acto ilícito, e Simões da prática de crime de corrupção passiva.

Não pronúncia ou... julgamento

O advogado de José Eduardo Simões, Rodrigo Santiago, prepara-se para requerer a instrução do processo, o que fará até ao próximo dia 15 de Janeiro. «Se o juiz concordar com as razões com que discordamos da acusação, lançará um despacho de não pronúncia e o caso será arquivado. Caso contrário, irá a julgamento», afirmou Rodrigo Santiago à Agencia Lusa. Frise-se que a fase de instrução do processo destina-se a que a defesa dos arguidos possa apresentar dados que contrariem os factos descritos na acusação, podendo até ilibá-los. Por PEDRO SOARES


MALÓ DE ABREU pede demissão de simões e ADMITE CANDIDATAR-SE
Chegou o momento de eleições
Confrontado por A BOLA acerca dos novos desenvolvimentos do caso que envolve José Eduardo Simões, Maló de Abreu, candidato derrotado nas últimas eleições para os órgãos sociais da Académica, não tem a mais pequena dúvida que não resta ao presidente da Briosa outro caminho que não a demissão imediata, deixando até o apelo a Almeida Santos, presidente da Mesa da Assembleia Geral, para que convoque uma assembleia eleitoral. Maló admitiu ainda que pode voltar a ser candidato à presidência da instituição.

«Se fosse eu já me tinha demitido por não querer que a instituição sofresse com a minha situação. Tinha de colocar os interesses da Académica acima dos meus. José Eduardo Simões entende que deve manter-se, mas julgo que é cada vez mais uma questão elementar de bom senso demitir-se», vincou Maló de Abreu. Sem se deter, salientou que «só um cego é que não vê que toda esta situação tenderá a agravar-se», pelo que, entende, «chegou o momento de convocar eleições».

«A verificar-se que Simões tirou benefícios pessoais, em função do que o dr. Almeida Santos dissera anteriormente, julgo que estão criadas condições para que o problema seja resolvido através de eleições», reforçou, sublinhando a sua disponibilidade para avançar com uma lista: «Os sócios da Académica têm de entender que há outras soluções para o clube e com certeza que estou disposto a recandidatar-me, porque julgo que o meu projecto está cada vez mais actual.»


Envelope de Pascoal no carro de Simões Em Fevereiro deste ano, José Eduardo Simões foi notícia

na sequência das buscas autorizadas que a Polícia Judiciária fez ao seu carro, que estava estacionado na sua residência, e que redundaram na descoberta de envelopes com inscrições diversas e dinheiro. Na altura, foram vários os valores avançados na comunicação social, mas sabe-se agora que foram apreendidos 103 mil e 600 euros, verba que, é já público, o MP recomendou que fosse declarada perdida a favor do Estado, por entender que todo esse dinheiro é produto das vantagens obtidas por Simões na sequência da alegada prática criminosa que terá conduzido e pela qual é acusado. Refira-se que terão sido sete os envelopes encontrados pela PJ no carro de Simões, com quantias em dinheiro que oscilariam entre os cinco mil e os 20 mil euros. Pelo menos um desses envelopes teria um logótipo de uma empresa alegadamente ligada ao empresário José Pascoal, um dos três arguidos deste processo, acusado de um crime de corrupção activa para acto lícito.


* Peça publicada hoje, dia 29 de Janeiro, no jornal "A BOLA" assinda por Pedro Soares

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Sem hipocrisias

Gostar e querer ser esclarecido é um hábito. Nunca me furtei a um diálogo ou a uma boa e acalorada discussão. Aprendi com os "meus" mais velhos, alguns deles já falecidos, que o jogo se deve disputar no limite, sem desfalecimentos.

Não sou hipócrita, mas também acho que de parvo não tenho nada.

A Académica somos nós todos; a nossa grande força, existe sobretudo na nossa diferença para com os demais. Desejo que se mantenha, que nos mantenhamos assim.

Para todos, sem excepção, o melhor para 2007, mesmo que nos venhamos a encontrar com opiniões diferentes.

Mesmo sendo uma frase feita e um lugar comum, não me arrependo de repetir: o que nos une, deverá ser sempre mais forte do que aquilo que nos divide!

MP acusa José Eduardo Simões de receber vantagens para si


Coimbra, 28 Dez (Lusa) - O Ministério Público acusa o presidente da Académica, José Eduardo Simões, de receber vantagens patrimoniais para si próprio e não apenas para o clube, garantiu à Agência Lusa fonte do processo.

Do arguido Joaquim Antunes dos Santos, autor material de um crime de corrupção activa para acto ilícito, José Eduardo Simões, autor material, em concurso real de corrupção passiva para acto ilícito, terá recebido, de forma livre e consciente, vantagens patrimoniais para si e para o clube desportivo que dirige.

Este caso relativo à Urbanização "Quinta das Lágrimas", descrito pelo Ministério Público, diz respeito à anulação de alvarás já emitidos e ao deferimento de outros, contra o que já havia sido licenciado anteriormente, permitindo assim a construção em área superior àquela que tinha sido aprovada para loteamento.

O requerimento devia ter sido apresentado no prazo de 120 dias, o que não veio a acontecer, tendo sido emitidos os alvarás de autorização de construção por despacho de José Eduardo Simões, director do Urbanismo da Câmara Municipal de Coimbra.

A conclusão que o MP chega é que o arguido José Eduardo Simões aceitou praticar actos como director do Urbanismo, indo ao encontro das pretensões de Joaquim Antunes dos Santos, sem apoio legal, contra as normas vigentes destinadas a regular as solicitações feitas aos serviços camarários que ele próprio dirigia.

Luís Santarino, um sócio carismático e crítico em relação à gestão de José Eduardo Simões, afirmou à Lusa que "este dado novo é gravíssimo" e "deita por terra as afirmações do presidente da Assembleia-Geral, Almeida Santos, o qual, sendo assim, deve rever a sua posição".

Almeida Santos, em declarações ao diário desportivo "A Bola", afirmou, há alguns dias, que confiava plenamente na seriedade do presidente José Eduardo Simões e que, solicitar fundos em benefício das finanças do clube, não era um crime que merecesse condenação.

O próprio Almeida Santos associou-se, a 12 de Dezembro, dia em que foram tornadas públicas as acusações, ao comunicado emitido pela direcção academista, manifestando toda a confiança e solidariedade no presidente academista.

José Eduardo Simões é acusado de quatro crimes de corrupção passiva para acto ilícito e quatro para acto lícito, mas o dado novo é que teria, segundo o MP, também recebido vantagens patrimoniais para si próprio.

Tentados os contactos com os ex-candidatos a eleições na Académica, Maló de Abreu, opositor de José Eduardo Simões, e Sampaio e Nora, este no tempo de João Moreno, para eventuais reacções, estes revelaram-se infrutíferos.

NR.

MARCEL ( ainda ) E AS VACAS MAGRAS

As vagas sucessivas de jogadores contratados durante a gestão (?) do Engº José Eduardo Simões revelam uma questão no mínimo inquietante: o Sr. Presidente da AAC/oaf não percebe nada de futebol!O que até nem seria grave se se tivesse rodeado de profissionais que verdadeiramente entendessem dessa matéria e tivessem alguma capacidade de manobra. Os resultados estão à vista de todos e contam-se pelos dedos os atletas de qualidade acima da mediania que,durante este período, envergaram e envergam a camisola da Briosa. Aliás, para muitos, onde eu me incluo, a AAC/oaf tem sido um verdadeiro entreposto de jogadores sem qualidade, mas com custos elevadíssimos, que nunca souberam um milésimo sequer do nosso riquissimo historial. Estaria aqui a debitar espaço e tempo sendo certo que nada disto é novidade para quem vive e sente os problemas imensos da nossa Académica agravados, agora de forma pública, por este verdadeiro escândalo que alguns, a começar pelo Presidente e seus solidários directores e a terminar na 1ª figura da AAC/oaf, o Sr. Presidente da Ass. Geral, Dr. Almeida Santos, pretendem minimizar ou mesmo desculpabilizar.
Do passado recente, e é desse que falo e que aqui interessa, a AAC/oaf terá feito o maior/melhor negócio da sua história com a venda do jogador Marcel( de acordo com a versão uniforme apresentada pelo Pr. Engº José Eduardo Simões ).
E, efectivamente, assim parece ter sido não obstante se ignorar o montante que a Briosa dispendeu com a sua aquisição.
Mas sabe-se que rendeu imenso do ponto de vista desportivo designadamente com a obtenção de golos que foram determinantes na luta pela manutenção na época de 2004/2005.
E, sei-o eu,permitiu a entrada nos cofres da AAC/oaf de aproximadamente 450 mil contos!
É que o benfica pagou a aquisição do Marcel através de letras, com vencimentos deferidos até ínicios de 2008, e a AAC/oaf, numa prática habitual, entregou-as à banca que, por sua vez, lhe antecipou a totalidade dos montantes titulados. Ou seja, desde pelo menos o mês de Fevereiro de 2006 que na AAC/oaf deu entrada aquela tão avultada quantia estranhando-se por isso algumas declarações a negar esta evidência. A talhe de foice ainda direi que, pouco tempo antes da realização da última Assembleia Geral, elementos da direcção da AAC/oaf afirmavam a terceiros, que por sua vez me relataram o ocorrido, que a Briosa ainda não tinha recebido o que quer que fosse pela venda do jogador. Bluff ou ignorância? Eles o saberão.
Ignora-se o destino dado aos 450 mil contos.
O que se sabe é que, do ponto de vista estritamente desportivo, excepcionando a contratação do Prof. Manuel Machado ( que na minha opinião é do melhor que tem passado pela Académica nas últimas décadas ) do Dame ( que caíu aqui de pára-quedas ) e do emprestado (e infeliz) Helder Barbosa, as "jóias" adquiridas depressa se revelaram pechisbeque.
Ah! È verdade! Sabe-se também que os sintécticos do Bolão continuam à aguardar indefinidamente sabe-se lá o quê. Certamente dinheiro.
A AAC/oaf, e os seus responsáveis, sabem que é preciso reforçar a equipa e veja-se que até o cauteloso Prof. Manuel Machado já não o esconde. Sabem que é urgente reparar os tremendos erros do ínicio de época ( 16 "reforços" que se revelaram quase na totalidade uns fiascos ), e contratar 4/5 jogadores de inegável categoria por forma a reguardar a equipa de sobressaltos futuros. Para mim, e não só para mim,é claro que a 2ª volta vai ser terrível.
O problema é que a AAC/oaf está "tesa ". Não tendo outro Marcel que renda tanta massa, ou não se vislumbrando outro " tó-tó " que invista da forma como o benfica o fez, a Briosa precisa urgentemente de realizar dinheiro. De que modo?
Pelo que se sabe a banca não estará disposta a conceder empréstimos ( recorde-se o exemplo do BES no que respeita ao financiamento dos sintécticos ).
Fechadas que estarão as portas por parte de alguns generosos investidores em consequência do processo criminal em curso ( quem é que vai entregar " donativos " após este terramoto que se abateu sobre o Sr. Presidente da Direcção ? ) a Briosa, para se reforçar convenientemente, tem forçosamente de vender.
Quem?
Filipe Teixeira, Roberto Brum, Dame, todos jogadores ainda com mercado e, eventualmente, Lino, um inconstante que defende mal mas ataca bem e que leva ( creio ) 3 golos marcados, o que para um lateral não é despiciendo. São estes, e mais nenhum, os que poderão render no imediato algumas maquias.
A outra hipótese é arriscar e realizar toda a 2ª volta ,e o pouco que resta da 1ª ,com o que temos. Que é manifestamente pouco.Muito pouco.
O drama é que quem comanda ( ?) já não tem qualquer margem de erro.
O tempo das vacas magras está aí! Oxalá não voltemos a ver a Briosa ser notícia pelos piores motivos.
ACADÉMICA,ACADÉMICA,ACADÉMICA,VAMOS AO GOLO MALTA!

Advogado do presidente da Académica pede instrução de processo

Coimbra, 28 Dez (Lusa) - O advogado do presidente da Académica vai requerer até ao dia 15 de Janeiro a instrução do processo do seu cliente José Eduardo Simões, acusado pelo Ministério Público de oito crimes de corrupção passiva.
"Se o juiz concordar com as razões com que discordamos da acusação do Ministério Público, lançará um despacho de não pronúncia e o caso será arquivado. Caso contrário, irá a julgamento", afirmou Rodrigo Santiago, em declarações à Agência Lusa.

José Eduardo Simões, que dirige os destinos do clube de futebol desde 2005, é acusado pelo Ministério Público de oito crimes de corrupção passiva, puníveis entre um e oito anos de prisão.

Os factos imputados ao presidente academista foram conhecidos a 12 de Dezembro, tendo a direcção da Académica de Coimbra reunido nesse mesmo dia para, em comunicado, manifestar a solidariedade e confiança em José Eduardo Simões, eleito a 17 de Dezembro de 2004 por um mandato de três anos.

NR/CC.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Filipe Teixeira de saída

Ao que o "Denúncias" conseguiu apurar, o médio criativo Filipe Teixeira, está de saída da Académica. Porto, Benfica, Sporting, Braga e dois clubes espanhóis estão interessados no seu contributo enquanto atleta, sendo que a clausula de rescisão não é de todo alta para qualquer destes clubes.
Segundo o seu empresário, as negociações decorrem há cerca de um mês.
Lamentamos a sua saída, que a acontecer, deixará a equipa da Académica incomparavelmente mais pobre.

PRESIDENTE É ACUSADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO DE OITO CRIMES DE CORRUPÇÃO PASSIVA

Favores de Simões pagos com jogadores Por PEDRO SOARES

NÃO foram apenas donativos em dinheiro que José Eduardo Simões, enquanto dirigente da Académica e director municipal da Administração do Território na Câmara de Coimbra, terá pedido para a Briosa a troco de alegados favores, no âmbito dos poderes que lhe foram conferidos na autarquia, a empresários do ramo da construção civil. Simões terá colhido outros benefícios para o clube, como sucessivos empréstimos livres de juros e até mesmo jogadores, alegadamente contratados sem grandes custos para os cofres da Briosa. Simões é acusado pelo Ministério Público (MP) não de uma dezena, mas sim de oito crimes de corrupção passiva, quatro para acto ilícito e quatro para acto lícito. Em relação aos primeiros a moldura penal vai de um a oito anos de prisão, os segundos implicam penas que podem ir aos dois anos de prisão ou multa até 240 dias.

Os oito crimes de corrupção passiva de que o presidente da Académica, José Eduardo Simões, é acusado pelo MP terão sido cometidos quando já desempenhava as funções de dirigente da Briosa, nomeadamente através do cargo de vice-presidente administrativo e financeiro. É já nesse cargo que Simões é convidado para a Direcção Municipal de Administração do Território na câmara de Coimbra. É ainda antes deste período que conhece o empresário Emídio Mendes, e foi a relação entre ambos, entre outras com mais empresários ligados à construção civil, que o MP investigou. E acabou por concluir existir matéria para imputar ao presidente da Académica a autoria material de crime de corrupção passiva para acto ilícito. Aliás, este é, apurou A BOLA, o primeiro dos oito crimes de que é acusado.

Emídio Mendes «deu» 3,5 milhões de euros

As investigações conduzidas pelo Ministério Público apontam que Emídio Mendes, ou empresas que este detinha, concedeu à Académica, na pessoa de José Eduardo Simões, donativos vários e até mesmo empréstimos livres de juros. Quantias que, globalmente, atingiram valor de cerca de 3,5 milhões de euros.

A troco de quê? De acordo com fonte conhecedora do processo, a troco de favores no âmbito do empreendimento imobiliário Jardins do Mondego, cuja construção ultrapassou, em altura, o que constava no projecto aprovado, tendo a obra sido por isso embargada. Simões, que enquanto director municipal da Administração do Território supervisionou de perto o empreendimento, e alegadamente tendo já conhecimento que tinham sido construídos pisos não aprovados, é acusado, por exemplo, de ter impedido acções de fiscalização da obra. Ou seja, alegadamente terá praticado acto em violação dos deveres a que estava obrigado no desempenho daquele cargo público, para proteger os interesses privados de Emídio Mendes.

Brum, Marcel e outros...

Não foram só euros que terão servido de moeda para pagar os alegados favores que configuram os crimes de que é acusado José Eduardo Simões. Através de Emídio Mendes ou de empresas a este ligadas, a Académica terá adquirido jogadores que, na altura das respectivas contratações, não implicaram custos de maior para as finanças do clube. Marcel terá sido um desses casos. Antes de vir para Coimbra, o avançado jogava no Samsung Blue Wings, da Coreia do Sul, que só aceitou libertá-lo mediante elevada verba que terá sido paga por um fundo de investimento, alegadamente ligado a Emídio Mendes. O médio Roberto Brum terá sido adquirido com dinheiro desse mesmo fundo, que terá desembolsado cerca de 700 mil dólares ao Coritiba. O lateral-direito brasileiro Pedro Silva é outro dos jogadores que terá sido adquirido pela Académica neste contexto. E em Coimbra sempre se levantaram dúvidas sobre a pertença dos passes destes jogadores.

Notícia de hoje do jornal "A BOLA", assinada por Pedro Soares

Zada rejeita Tourizense

O "Denúncias" sabe que o jogador brasileiro Zada, recusou um empréstimo ao Tourizense.
Depois de saber que Manuel Machado não conta com o atleta, os dirigentes da Académica tentaram colocar, a título de empréstimo, o jogador em Touriz, ao que este recusou.
Se a Académica não chegar a acordo com Zada, terá obviamente que cumprir com o contrato, que tem mais ano e meio.

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Futebol: MP acusa presidente da Académica de oito crimes de corrupção passiva


Coimbra, 26 Dez (Lusa) - O presidente da Académica, José Eduardo Simões, é acusado pelo Ministério Público de oito crimes de corrupção passiva, puníveis entre um e oito anos de prisão, confirmou hoje à Agência Lusa fonte ligada ao processo.

Segundo a mesma fonte, são quatro os crimes de corrupção passiva para acto ilícito, cujas penas previstas vão de um a oito anos de prisão, e quatro de corrupção passiva para acto lícito, com penas até dois anos de prisão ou multa até 240 dias.

Sobre Eduardo Simões recai a suspeita de ter favorecido promotores imobiliários a troco de donativos para a Académica/OAF, na qualidade de director de urbanismo (2003/2005) Eduardo Simões é presidente da Académica/OAF desde o início de 2005 e vice-presidente no biénio 2003/2004.

O empresário Joaquim Antunes dos Santos, morador no Monte- Estoril, está acusado pela eventual prática de um crime de corrupção activa, incorrendo em pena de prisão de seis meses a cinco anos.

Ao empresário José da Silva Pascoal, residente em Pombal, O MP imputou a autoria material de um crime de corrupção activa, a que corresponde uma pena de prisão até seis meses ou multa até 60 dias.

As acusações imputadas a Eduardo Simões por presumível prática de idênticos crimes em concurso real prendem-se com empreendimentos imobiliários na Quinta de São Jerónimo, na zona de Santa Clara e na rua de Aveiro.

Os supostos crimes de corrupção passiva para acto lícito estão associados a outro caso alegadamente ocorrido na Quinta de São Jerónimo, a um da Pedrulha e a um da Casa Branca.

O empresário de Pombal tem interesses na Pedrulha e o caso em que alegadamente está implicado o arguido do Monte-Estoril é o de um empreendimento imobiliário situado na zona de Santa Clara.

Dos casos investigados pelo MP e pela Polícia Judiciária, o mais mediático (a urbanização dos Jardins do Mondego, a Nascente do Parque Verde) foi o que deu origem à acusação de eventual autoria material de um crime de corrupção passiva para acto ilícito.

Este último empreendimento de Emídio Mendes foi embargado e o último andar, alegadamente construído de forma ilegal, foi entretanto demolido.

O MP entende ainda que os 103.600 euros apreendidos em envelopes numa viatura de José Eduardo Simões, devem ser entregues ao Estado a título definitivo.

Os factos imputados ao presidente academista foram conhecidos a 12 de Dezembro, tendo a direcção da Académica de Coimbra reunido nesse mesmo dia para, em comunicado, manifestar a solidariedade e confiança em José Eduardo Simões, eleito a 17 de Dezembro de 2004 por um mandato de três anos.

NR/CC.

Lusa/Fim.

Tributo a

Rui Silva e André Lage
São ambos treinadores da Académica (Juniores e Juvenis) e como pessoas cinco estrelas.
Tenho o prazer de os conhecer pessoalmente e posso-vos garantir que são de uma humildade extrema.
Um (Rui Silva) mais experiente, jogou nas camadas jovens da Académica e já é treinador com resultados há algum tempo. O outro (André Lage) teve a infelicidade de se magoar num tristemente célebre Marinhense - Académica B, impedindo-o de ser possivelmente o melhor central português da actualidade.
Mas diz-se, que por vezes se "escreve direito por linhas tortas". Assim, André Lage poderá vir a dar-nos grandes alegrias como treinador. A fase probatória já está em curso, sendo a nota muito alta.
Este tributo é mais do que merecido. As nossas camadas jovens têm a sorte de poder trabalhar com estes dois grandes senhores da Briosa, e para quem não os conhece fica aqui as suas fotos, com desejos sinceros de grandes épocas, felicidades pessoais e familiares, e sobretudo que possamos continuar a gritar bem alto A-CADÉ-MI-CA!!!
Parabéns por serem que são!!!

domingo, 24 de dezembro de 2006

Francisco Baptista deixa o Futsal da Académica

O treinador de Futsal, Francisco Baptista, deixou de ser o líder da Académica. Depois de uma época cheia de expectativas, nomeadamente a ideia de subir de divisão, a classificação da equipa não deixa margem para dúvidas. Estamos condenados a lutar pela permanência.
Para já não se sabe quem o irá substituir, mas quem quer que seja, terá naturalmente o nosso apoio e desejamos desde já que tenha muito sucesso, e que consiga dar muitas alegrias à Académica.

Festas Felizes

Como não tenho jeito para mandar sms's , e porque creio que o efeito é o mesmo aqui fica o meu desejo de boas festas, Natal, e fim de ano a todos quanto fazem o favor de ser meus amigos.
Porque recebi imensas mensagens a desejar-me o mesmo começo por retribuir aos meus colegas e amigos deste blog:
António Romão, João Ruas e Luís Santarino.
Aos meus grandes amigos, José Emílio Campos Coroa, Fernando Pompeu, José Eduardo Ferraz, Lucílio Carvalheiro, Ricardo Ferraz, Dr. Nunes, Miguel Madeira, Hamed, "Tacho", Zé Tó, João Lemos e demais membros dos famosos jantares das sextas.
Aos meus amigos Santana, André Campos Neves, João Mesquita um abraço especial pela solidariedade e amizade vezes demais demonstradas.
Aos jornalistas Norberto, Ricardo Sousa, Rui Avelar, Tiago Almeida, Pedro Soares, um agradecimento especial pela troca de informações que temos dado uns aos outros.
Aos empresários, Nuno Patrão, Nuno Rolo e Miguel Campos, um anos cheio de sucesso para eles e para os jogadores que representam.
Aos treinadores Rui Silva e André Lage um muito obrigado pela colaboração que têm dado a este blog, estejam certos que são do melhor que há neste mundo futebolístico.
Para todos os jogadores da Briosa desde as escolinhas à equipa sénior, para o grande Zé Castro que brilha no Atlético de Madrid, e ao meu amigo Tozé que vai fazer muitos golos no Mirandense.
Aos "colegas" de CC, cujas tardes são da "má lingua", Miguel Barbosa, Carlos Santos e Carlos Sousa, um Natal cheio de prendinhas.
Aos amigos do Clube de Comunicação Social, Braga da Cruz, Américo Santos e António Alberto um grande abraço e agradecimento pelos maravilhosos jantares que nos têm proporcionado.
À minha família o beijo de sempre.
Ao meu amor um piscar de olhos que ela compreende.
Ao meu "irmão" Zé Viterbo tudo de bom na sua carreira e na sua vida pessoal.
E "last but not least", para todos os que gostam de mim e aos outros também um desejo sincero de bom natal e feliz ano novo.

Para a Académica, SEMPRE o melhor, com TRANSPARÊNCIA, RIGOR E VERDADE, e se não for pedir muito uma classificação que nos orgulhe.

Mário José de Castro

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Académica - Machado classifica época tranquila, mas quer melhorar*

O treinador da Académica de Coimbra, Manuel Machado, afirmou hoje que a equipa tem realizado uma época tranquila, ao contrário das anteriores, mas espera que melhore na segunda volta da Liga de futebol.

"Os objectivos estão a ser cumpridos, sem sobressaltos, sempre acima da linha de água", referiu à Agência Lusa o técnico dos "estudantes", que ocupam o 13º lugar na tabela classificativa, cinco pontos acima do Beira-Mar e Desportivo das Aves, penúltimo e último classificados da Liga portuguesa.

O técnico reiterou, logo após o último treino de 2006, que "a Académica propôs-se a uma época tranquila e isso tem sido uma constante, ao contrário das épocas anteriores".

Questionado sobre os pontos fracos e fortes da sua formação, Manuel Machado adiantou que o aspecto negativo tem sido "alguma permissividade defensiva", enquanto que o positivo passa por uma "boa dinâmica de ataque".

Quanto a reforços foi enigmático, remetendo para a direcção, bem como para o director desportivo, a decisão quanto a reforços no mercado de Janeiro.

Para 2007, o treinador da "Briosa" desejou que a equipa melhore, para que continue a fazer uma época tranquila e se mantenha na Liga.

A Académica contratou na pré-temporada 16 novos jogadores, sendo uma das equipas na Liga portuguesa que mais caras novas conheceu, mas o técnico reconheceu, há uns dias atrás, que a formação necessita de alguns reforços, nomeadamente na defesa (um central e um lateral direito), um extremo esquerdo (Hélder Barbosa lesionou-se gravemente e poderá não voltar a jogar esta temporada) e um ponta-de- lança.

Até ao momento, há a confirmação do lateral esquerdo Lira, que vai ser inscrito em Janeiro, jogador que esteve emprestado ao Botafogo do Rio de Janeiro. Lira tem contrato até 2009 com os "estudantes".

Quanto ao médio Zada, com contrato até 2008, ainda nada foi decidido, devendo continuar a treinar juntamente com a equipa a fim de convencer o técnico a ficar no plantel.


* Notícia da Agência Lusa (espero que não sirva para outro mail de mau gosto...)

Ainda a entrevista do Sr. Simões na RUC

Foi na passada segunda feira que o presidente da Académica/OAF foi finalmente à RUC, mais propriamente ao programa "Prognósticos", tendo sido entrevistado pelos jornalistas Tiago Almeida e Ricardo Chambel.
Tipificando uma personagem já conhecida, o Sr. Simões abriu o "livro" e toca de formalizar todas as culpas da desgraça Académica à anterior direcção.
Vejam os "malandros" da "era" Coroa, o que fizeram:
- Receberam todos os contratos antecipados, alguns até ao fim do ano de 2003.
- Não pagaram aos funcionários do Bingo.
- Tinham sete meses de salários em atraso.
- Receberam da Sportv pagamentos com IVA, que esta direcção teve que devolver (como se isso não fosse normal...)

Se tudo foi assim, de facto é lamentável. O pior é que me parece que nada disto aconteceu, e que o Dr. Campos Coroa não gostou nada da "brincadeira". É verdade que não sei qual a posição que Coroa tomará depois de ouvir (se é que ouviu...) a entrevista. No entanto e pelo que conheço do Presidente Coroa, não creio que isto ficará assim.
Se na AG Coroa fez questão de desmentir o Sr. Simões, agora, depois de publicamente este ter continuado a fazer estas acusações, só restam duas medidas :
- Ou esquece o assunto, não lhe dando importância e ficando os sócios e adeptos da Académica com a ideia que de facto Coroa era um "malandro".
- Ou obriga Simões a provar em local próprio as suas afirmações.

Sinceramente sou adepto da segunda hipótese. Não por uma questão de "show off", mas sim para pôr fim a uma série de mistificações que se têm tornado um caso de permanente maniqueísmo. Ou seja, Coroa é um "malandro", ou Jes, é uma vítima.
Se assim o fizer, Coroa desfazerá de uma vez por todas estas dúvidas, ficando toda a gente a saber quem mente, e quem diz a verdade.
Vamos a isso Dr. Coroa?

jp simões ao vivo

Não é uma denúncia, mas uma sugestão. Hoje à noite (23h) no Auditório do Instituto Português da Juventude, Coimbra - Rua Pedro Monteiro, 73 actua jp simões. O antigo líder dos Belle Chase Hotel, dez anos depois do início da aventura, vai apresentar o seu projecto a solo "1970". São canções com melodias e palavras, segundo JP Simões, que, enroladas no ritmo, falam do que anda aí. "Algo de mesquinho, pequenino, patético, irritante, arrogante, frágil, comovente. Aquilo a que chamamos vida." Entre estas várias canções do músico de Coimbra, destacaria a versão "Inquietação" de José Mário Branco.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Tourizense-1 Académica-1

Tal como tinhamos anunciado a Académica jogou hoje em Touriz, tendo empata a uma bola. O golo da Briosa foi apontado por Zada.
Na 1ª parte a Académica jogou assim:

Pedro Roma, Paulo Sérgio, Danilo, Kaká, Lira, Pavlovic, Dionattan, Filipe Teixeira, Lino, Nestor e Gyano,


Já na segunda a equipa que subiu ao relvado foi:

Douglas, Sonkaya, Litos, Medeiros, Vitor Vinha, Alexandre, Miguel Pedro, Nuno Piloto, Zada, Sarmento e Gelson.

Juvenis: Sanjoanense-1 Académica-2

Jogou-se hoje uma importante jornada do Campeonato Nacional de Juvenis, tendo a Académica ganho em S.João da Madeira por 1-2. A manutenção está assegurada, esperando-se agora na 2ª volta um campeonato sempre a subir
como todos os jogadores e treinador merecem.
Mais tarde a constituição da equipa, bem como o comentário ao jogo pelo treinador André Lage.

Uma estratégia

Faz mais ou menos um ano, que na blogosfera se vieram a conhecer factos, certezas e suspeitas de uma direcção da Académica que está moribunda.
Centenas de post's foram escritos com factuais acusações a uma descaracterização imensa que a nossa Briosa sofreu desde que a direcção do Sr. Simões tomou conta da Académica.
Falo em blogosfera, mas para ser verdadeiro, outros Académicos, principalmente o Dr.Fernando Pompeu, Dr.Luís Santarino e EngºLucílio Carvalheiro, já o vinham fazendo em artigos de opinião na Comunicação Social.
Não é fácil fazer uma oposição a alguém que nunca dá a cara, que mente permanentemente, que promete inviabilidades como quem veste uma camisa, que se orgulha das mentiras proferidas, e ultimamente tem tido uma estratégia, que me cuido de não adjectivar, como tem sido a de culpar de todos os males a direcção liderada por Dr. Campos Coroa.
Repare-se que esta forma de "tapar o sol pela peneira" é recente, o que se compreende, visto as acusações fortíssimas que o MP fez nos últimos dias. Chamar-lhe-ia de fuga para a frente, se não tivesse consciência do mal que a Académica pode vir a sofrer.
Acho que a denominada oposição nunca teve uma estratégia clara. Dividiu-se até em alguns momentos. E a altura da união chegou. Não em nomes, não em lideres, mas em conjugação de esforços para que o Sr. Simões de uma vez por todas abandone o lugar que nunca devia ter ocupado. Aliás como o falecido Dr. João Moreno reconheceu nos últimos momentos de vida, é bom não esquecer.
E como pode a denominada "oposição" realizar esse desiderato?
Simples. Muitas "armas" tem sido dadas ao Sr. Simões. Armas que por vezes o "avisam" para se poder resguardar ou até mudar o rumo dos acontecimentos.
Não é nos blog's nem nas AG's que se pode fazer oposição. Porquê? Se nos blog's se pode desgastar a imagem de alguém, e isso nem era preciso fazer, pois a conduta de Simões tem encarregado de fazer esse trabalho de "sapa", já nas AG's é impossível enquanto quem as dirigir, não for isento e com condições de acompanhar a Académica dia a dia, de forma a poder avaliar em concreto o que se passa. Não basta ser uma figura de proa no microcosmos português, para se ser bom numa determinada função. E isso é o que tem vindo a suceder vezes de mais para o meu gosto na Académica.
A estratégia oposicionista deve passar, quanto a mim, por silenciar as formas e sobretudo as medidas a tomar, por Académicos de sempre. Sem dar armas ao "inimigo". Sem dar a entender o que se faz. Sem aparecer. Muitas vezes o silêncio incomoda, e é isso quanto a mim, que devemos fazer. Silêncio.
A luta está a começar. A luta vai continuar. A luta vai ser ganha. De certeza absoluta. Por vezes, ou por ingenuidade, ou até por vontade de mostrar "trabalho", damos trunfos aos inimigos (contra mim falo), e é isso que tem que acabar.
Dou um exemplo. A recente entrevista do Sr. Simões ao programa "prognósticos". Abram os olhos meus senhores. Não haverá lá nenhuma matéria em que se possa pegar?
Claro que há. Vamos trabalhar em silêncio. Vamos ganhar esta luta em prol da Académica, para que sejamos mais fortes, mais unidos e vencedores de uma batalha difícil, mas que será ganha para bem da Briosa.
O silêncio a que me refiro, não impedirá que se postem situações menos boas perpertradas pelo Sr. Simões contra a Académica. Jamais poderão impedir que se denuncie coisas menos boas. Não é isso que se trata.
Trata-se sim de não falar sobre os métodos nem as medidas a ser tomadas por um grupo que cada vez é maior, e que se identifica com a MAIORIA dos sócios da Académica.
Sempre por ti amada Briosa!!!

Tozé, ex-junior da Académica, no Mirandense

O melhor marcador da Académica do ano passado no escalão júnior, acaba de assinar contrato com o Mirandense, da 2ª divisão B.
Tenho ao longo dos tempos acompanhado a carreira deste atleta (mais do que isso, um amigo), e faço votos que seja muito feliz nesta nova etapa. Trabalho, concentração e sorte é o que lhe desejo, já que talento não lhe falta.
Força campeão. O futuro é teu!!!

Xano e Zé Viterbo na TVI

Foram hoje ao programa da manhã da TVI, e foi um momento de grande delicadeza. Xano confessou que teve más companhias, mas mais do que tudo abriu a porta a um futuro risonho e com os pés bem assentes no chão. Vai voltar a jogar futebol, apadrinhado pelo seu pai adoptivo José Viterbo.
Viterbo que o acolheu de braços abertos no dia da sua saída da Penitenciária, bem como Fernando Pompeu (onde estavam os dirigentes actuais da Académica?) facultou-lhe o clube onde treina - Sourense- esperando todos nós, que Xano tenha aí o seu poiso certo que lhe permita altos vôos, com seriedade e competência, já que o talento nunca lhe faltou.
Força Xano, e para ti Zé, só dizer que não esperava outra coisa vindo dessa alma boa.

Tourizense - Académica

Disputa-se hoje em Touriz um encontro de carácter particular entre o Tourizense e a Académica.
Este jogo que se disputará pelas 15.30h, servirá essencialmente para aquilatar das hipóteses de Zada poder ou não vir a fazer parte da equipa em Janeiro.

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

“Sofremos para vencer… mas vencemos."

Rui Silva, treinador dos Juniores em directo, sobre o jogo Académica-3 Penafiel-2


"Jogo de nervos em que, depois de três derrotas inesperadas mas com adversários de grande valia, o mais importante era vencer. Nos primeiros minutos, fruto talvez da nossa ansiedade de ganhar, o Penafiel entrou melhor. Mas depois fizemos, na minha opinião, uma excelente primeira parte, com um futebol dinâmico, apoiado, variado, objectivo e eficaz, coisa que nos faltou noutros jogos. Eficaz porque criámos situações de finalização e fizemos dois golos, mas outros tantos ficaram por marcar, o que, a acontecer, nos teria dado um conforto grande para a segunda parte.

Assim, e apesar dos avisos ao intervalo de que o jogo não estava ganho, de que um golo adversário poderia fazer mudar o rumo dos acontecimentos, e de que deveríamos ir à procura do terceiro golo, quisemos descansar sobre o excelente trabalho da primeira parte. Quando assim é, e porque um jogo de futebol só acaba quando o árbitro apita, podemos ter alguns dissabores. E foi o que aconteceu, com o Penafiel a reduzir aos 60 minutos e a chegar ao empate a sete minutos do final. Valeu-nos que a máxima anterior ainda entrou a tempo na cabeça dos nossos miúdos, que foram novamente atrás da vitória, que alcançámos já nos descontos. Mas também já perdemos pontos e sofremos golos nos descontos, pelo que temos que saber que um jogo se joga até ao fim…

Pela grande segunda parte do adversário – equipa com excelentes jogadores - reconheço que o empate teria sido justo para o Penafiel, mas globalmente penso que mostramos ser superiores, pelo que a vitória nos assenta bem.

Apesar de não termos gostado da segunda parte, parabéns aos jogadores pela excelente primeira parte e, depois, por terem acreditado que a vitória ainda era possível, e tudo terem feito para isso. Parabéns pela entrega, pela raça e pelo querer, parabéns por terem mostrado que podemos contar com eles. E obrigado aos sócios e simpatizantes que, apesar dos maus resultados mais recentes, continuaram a acreditar em nós e nos foram apoiar.”

PROMESSAS E CERTEZAS

1. Quando há cerca de um ano se suscitou a polémica relacionada com a acumulação de funções do Presidente da AAC/oaf com as de director municipal de gestão urbanística de Coimbra por parte do Engº José Eduardo Simões a Direcção daquele Organismo Autónomo emitiu, na madrugada de 4 de Outubro de 2005 um expressivo comunicado onde "manifesta o seu repúdio pela forma como o nome da instituição tem sido usado neste período de campanha partidária autárquica", acrescentando "que não deseja ser envolvida numa luta que não é a sua...", numa claríssima alusão aos políticos e às forças políticas que se encontravam a disputar as eleições municipais, embora jamais especificasse os concretos destinatários da mensagem. Em tal comunicação aquele órgão colegial da AAC/oaf, para além de afirmar desconhecer a existência de qualquer inquérito judicial, realizava a seguinte promessa : "A defesa do bom nome e da honra da AAC/oaf e dos seus dirigentes será feita em sede própria".
Portanto, à data, a Direcção da Briosa deliberada e objectivamente decidiu ignorar o assunto em causa, e a respectiva gravidade, preferindo estratégicamente transferir culpas para aqueles que, no seu elevado entendimento, não olhavam a meios (ofensa ao bom nome dos dirigentes) para alcançar os almejados fins (resultados eleitorais). E porque tudo não passaria de ataques invios e soezes a Direcção da AAC/oaf optava por "chutar para canto".
2. Mas mais. No dia 6 de Outubro de 2005, relativamente aos mesmos factos, podia ler-se em www.asbeiras.pt. que "o presidente da Académica anunciou ontem que vai levar a tribunal políticos e jornalistas pelas notícias que vieram a público recentemente". Para o autor do escrito "em causa estão, segundo José Eduardo Simões, calúnias e falsidades que saíram em diversos órgãos de comunicação social dando conta de alegados benefícios que a Académica retiraria do facto do presidente do clube ser director municipal de urbanismo".
Face às calúnias e ofensas o Presidenta da AAC/oaf fazia a promessa de que os respectivos autores, políticos e jornalistas, iriam responder judicialmente.
Ignora-se que mecanismos foram desencadeados no sentido da reposição do bom nome e da honra da Briosa. Provávelmente nenhuns, dado o lapso de tempo decorrido. Foram só promessas.
3. Recordando.Na edição de 29 de Setembro de 2005 o Diário de Coimbra publicava uma peça devidamente assinada onde constava, além do mais, que a "PJ investiga urbanismo da Câmara e financiamento da Académica.Averiguações sobre a actividade de José Eduardo Simões como director municipal de urbanismo e presidente da Académica envolvem investimentos do grupo Amorim e do promotor da Urbanização Jardins do Mondego". Em causa, para o autor da notícia, "a remodelação do antigo Estádio Municipal de Coimbra e a construção do complexo Euroestadium e da Urbanização Jardins do Mondego", depreendendo-se claramente que as investigações policiais foram despoletadas por uma denúncia anónima . Era por aqui que se situavam as alegadas calúnias e falsidades.
4. De acordo com o que é hoje público e notório o Sr. Presidente da Direcção da AAC/oaf, foi formalmente acusado pelo Ministério Público pela prática de diversos crimes de corrupção passiva, para acto ilícito e para acto lícito, e de tráfico de influências.
A acusação teve, como é bom de ver, fundamentos bem diferentes quer da notícia publicada no Diário de Coimbra quer do teor da denúncia anónima que deve ser entendida como jurídicamente inexistente e, portanto, sem qualquer valor juridico-penal.
Então em que se terá baseado o Magistrado do Ministério Público junto do DIAP de Coimbra (que não é propriamente um lugar de inexperientes e que tem a chefiá-lo uma primeiríssima figura) para acusar o Sr. Eng.º José Eduardo Simões ? De momento ignora-se.
Todavia sabe-se que só se deve deduzir-se acusação quando o inquérito permitir concluir que a responsabilidade do arguido pela prática de crimes se mostra suficientemente indiciada. Ou seja, os factos, as provas recolhidas, devem ser suficientes e bastantes por forma que logicamente relacionadas e conjugadas formem um todo persuasivo da culpabilidade do arguido e imponham um juízo de probabilidade do que lhe é atribuido. Isto é, imponham a convicção de que a manterem-se em julgamento terão sérias probabilidades de conduzir a uma condenação. Dito de outra maneira: apreciando toda a prova produzida no Inquérito o Magistrado acusa se considerar que é altamente provável a futura condenação do acusado ou quando esta (a condenação) seja mais provável do que a absolvição.
Nesta fase da vida do processo crime que pende contra o Sr. Engº José Eduardo Simões a acusação constitui uma certeza.
5. Face a todo este circunstancionalismo o que faz a Direcção da AAC/oaf? Ignora, aparentemente, a gravidade da situação, desvaloriza uma peça do processo (a acusação) que normalmente coloca o visado em "alerta vermelho" e emite um comunicado em que manifesta "solidariedade e absoluta confiança na actuação de José Eduardo Simões, quer no exercício das funções de Presidente quer enquanto cidadão".
Então agora já não expressa, como o havia feito em 4 de Outubro de 2005, o repúdio pela forma como o nome da instituição tem sido usado? Por que razão?
6. Entretanto, o Sr. Eng.º José Eduardo Simões anuncia que vai processar disciplinarmente o nosso Luís Santarino. Por que será? Deve ser por ele ser tanto da Académica e de ser preto, muito preto, coisa que o Sr. Eng.º nunca foi, não é nem nunca será. De certeza .
ACADÉMICA,ACADÉMICA,ACADÉMICA, VAMOS AO GOLO MALTA!

Compras, vendas e dispensas

Todos os clubes nesta fase da época têm tendência a procurar equilibrar o plantel. A Académica tem sido useira e vezeira nisso. Prova várias coisas, entre as quais a que me parece mais evidente, os sucessivos erros de "casting" no que se refere às escolhas.
Não vale a pena voltar a referir os mais de 60 atletas (?) que passaram pela Briosa desde 2002. A verdade é que isso aconteceu apesar do Sr. Simões fugir dessa discussão como o diabo da cruz.
A época de Janeiro vai trazer obrigatoriamente novos jogadores para a equipa principal. O que eu acho, é que não deviam vir só alguns jogadores, mas sim dispensar outros, numa política de consertar o que está mal e não de fuga para a frente.
Este ano vejam-se as contratações falhadas ou mesmo autênticos fiascos:
Sonkaya, Alvarez, Gyano, Litos, Medeiros, Estevez, Douglas, para falar nos mais óbvios.
Gelson já cá estava, e Nuno Luís optou (e bem!!!) por accionar um contrato precisamente igual ao que o Sr. Simões tanto criticou a Marcelo, o que o levou a ir a tribunal e perder a causa, obrigando a Académica a pagar bem mais do que devia.
De todos estes jogadores ,uma boa meia dúzia poderia sem esforço, e com ganhos claros para a Académica, serem dispensados. Resta saber qual o poder de negociação dos dirigentes. Sabido é, que a Briosa precisa urgentemente de um defesa direito, um central, um ala para cada lado e um/dois ponta(s) de lança. São 6 jogadores, que poderão substituir os que atrás falei.
Se como parece, Brum pode estar de saída (Palmeiras pode ser o destino) ficará a ganhar a Briosa em qualidade tendo menos quantidade, o que pode resolver alguns problemas financeiros, que asfixiam a nossa tesouraria.
Dez saídas e seis entradas equilibravam a equipa e a 2ª volta poderia ser bem mais competitiva e com maior recolha de pontos, que levam as equipas a soltarem-se e a assumir de uma vez por todas uma classificação longe daquela que temos vindo a observar.
Têm a palavra Manuel Machado (terá?), Luís Agostinho e o Sr. Simões.

André Lage em directo

Tal como prometemos aqui vão as declarações do treinador de Juvenis, André Lage, relativamente ao jogo Académica-1 Boavista-3:

"Jogo difícil, frente a um bom adversário que controlou grande parte dos acontecimentos, durante a 1ª parte do encontro, fruto de uma ala esquerda fortíssima e em dia inspirado e de um meio campo imperativo nos lances aéreos. No entanto, esse controle era relativo já que, graças ao acerto defensivo da Académica, o Boavista não criava perigo. Tudo se alterou ao minuto 36 quando, em jogada precedida de falta os visitantes fizeram 0-1.
Na 2ª parte, ainda o jogo estava a começar, e a Académica ficou reduzida a 10 e sofreu o 0-2. Estranhamente (ou talvez não, para quem conhece estes miudos) o jogo estava longe de estar resolvido. Assim a Briosa acreditou, cresceu, tomou as rédeas do jogo e fez 1-2, a 20 minutos do fim. Daí até ao fim, o jogo ficou dividido e, no último minuto dos descontos e já com o nosso guarda redesem plena área adversária, só a sorte não quis que uma bola que enviámosà barra entrasse. No seguimento o Boavista fez 1-3 e o árbitro acabou o encontro."

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Simões na RUC, hoje em "Prognósticos"

O programa prognósticos que terá lugar hoje a partir das 21h, na Rádio Universidade de Coimbra, terá como convidados Miguel Pedro, jogador da Briosa e o Sr. Simões presidente da AAC/OAF.
A primeira hora será uma conversa com o jovem ala da Académica, e na segunda hora, o Sr. Simões será entrevistado por um jornalista da RUC. De salientar que os ouvintes poderão ligar para o programa de forma a fazerem-se ouvir.

Mancha(da) de Negro

Caracterizam-se por entoar os mesmos cânticos. Varia apenas o conteúdo, consoante a côr do clube. Imitam-se nos mesmos gestos. Umas vezes, no incentivo à equipa, levantam o braço direito em riste, fazendo lembrar a juventude hitleriana ou a antiga mocidade portuguesa. Outras, para insultar os adversários ou o árbitro, levantam apenas o dedo maior. Utilizam os mesmos gritos racistas para mostrar o ódio aos jogadores de raça negra adversários, mesmo que nas suas próprias equipas joguem, igualmente, jogadores africanos. Utilizam os mesmos refrões obscenos, entoados em côro, dirigindo-se aos adversários.
Há sempre, entre eles, dois ou três indivíduos bem entroncados, carecas e com o corpo tatuado com símbolos bélicos, muitas vezes com a cruz suástica que, mesmo que a temperatura seja baixa ou que chova «picaretas», permanecem todo o jogo de tronco nu. Gozam ainda de um estatuto especial, pois, contrariamente ao comum dos espectadores, podem entrar nos estádios com uma «panóplia» de objectos que, à partida, deveriam ser considerados perigosos. Lembro-me que, há três anos, no último jogo do campeonato com o E. Amadora em Coimbra, uma das minhas filhas teve de deixar à porta, por questões de segurança, uma pequena bandeira da Briosa. Alguns deles entram, para essses mesmos estádios, «ganzados» ou alcoolizados. Enfim, é este, mais ou menos, o retrato das famosas claques de futebol.
Serão todas assim?
Será que a claque da Académica, a "Mancha Negra" se enquadrará nestas características? É evidente que, no seu todo, não! Existem, no entanto, no seu seio, alguns elementos que têm exactamente aquele perfil. Na época passada presenciei, em alguns jogos da Académica realizados fora de casa, cenas vergonhosas contra as quais me insurgi no blogue "Os Pardalitos", quer através de textos, quer através de comentários, alertando para a existência de um forte défice cívico entre a claque. E a reacção qual foi? Fui «fuzilado» por uma série de comentadores, dizendo que a "Mancha Negra" é a melhor claque do mundo e que eu estava a ser tremendamente injusto. Referi-me, entre outras, a cenas de violência irracional e insultos de teor racista que se tinham verificado no jogo realizado na Amadora. Houve, inclusive, adeptos da Académica que foram, nesse jogo de má memória, alvos de ameaça física.
Chega agora, através de João Mesquita e P. Oliveira, o relato da selvática agressão de que foi alvo um dirigente da Casa da Académica de Lisboa no sábado à noite em Alvalade, o que, infelizmente, vem confirmar, que, desde há algum tempo, há mesmo muita falta de civismo entre elementos da claque.
A "Mancha Negra" terá que voltar a ser o que era. Afirmar-se pela diferença, pela positiva, em consonância com os valores da Briosa!
Vivem-se , realmente, tempos difíceis na Académica. Parece-me haver uma evidente crise de valores. É a dolorosa e crescente descaracterização da equipa. São os "crimes" graves que recaem sobre o presidente e que, estranhamete, pretendem que os entendamos como normais e agora este vergonhoso incidente. Será também para branquear? Traduzindo bem este estado de coisas, eis a parte final do comentário de João Mesquita "...Sob pena de termos de concluir que as coisas em matéria de cultura e de comportamento compagináveis com a grandeza da instituição, ainda estão pior do que aquilo que já sabíamos estar"

As eleições da Académica

Não se sabe quando são. Na última AG, o Dr. Luís Santarino levantou a questão, mas como já estamos habituados, nada transpareceu.
Todavia, vários cenários se nos apresentam, quer seja em 2007 ou 2008. Qualquer deles é possível, apesar de juridicamente o Dr. António Romão já ter apresentado aqui mesmo o seu parecer. E para o jurista, as eleições devem ser em Abril de 2007.
No entanto outras questões devem ser levantadas e não são tão poucas como grande parte dos sócios e adeptos menos avisados podem pensar.
Vamos supôr que o Sr. Simões por qualquer razão ligada ao processo que pende sobre ele, fica condicionado à condição de Presidente da Académica?
- Avança um vice- presidente?
- Constituir-se-à uma Comissão Admnistrativa?
- Haverá eleições antecipadas?

Parece-me que pela disposição já demonstrada pelo Sr. Simões, não haverá lugar a subida de vice-presidentes, nem comissões admnistrativas. Se não estivesse tão agarrado ao poder (vá lá saber-se porquê...) já tinha pedido a suspenção do mandato e dado a vez a outro elemento da sua Direcção.
Se eleições antecipadas podem ser uma hipótese, não creio que será a melhor solução. Pouco tempo haverá para prepará-las e ficaria sempre quem lá está, com hipótese de manobrar as ditas.

Outro cenário, será o de esperar por 2007 /Abril. A ser assim pergunta-se duas coisas. O Sr. Simões é candidato? E a ser candidato apresentar-se-à outro candidato que lhe faça frente ganhando as eleições?
Quer-me parecer que não. Não aparecerá outro candidato. Por variadíssimas razões. A 1ª das quais, é a embrulhada com que estão as nossas contas e o nosso passivo. Ninguém, mas ninguém vai acreditar nem confiar na palavra dada pelo Sr. Simões, numa AG, que afirmou - e está em acta- que disse que quando saísse a Académica não tinha nem mais um € de passivo do que encontrou.
Além de se dificultar a chegada de novos candidatos as contas condicionarão sempre quem de boa fé se possa candidatar. É que no regime especial de gestão que a Académica escolheu para se "governar" o Presidente, Director Financeiro e Presidente do CF responderão a qualquer acusação no que diz respeito a matérias contabilísticas menos claras.

Esperar por 2008 poderá ser bom e mau. Bom, porque os adeptos perceberão quem tem estado à frente da Académica com os resultados que demonstra. Apesar de ser um orçamento principesco, continuamos a não sair da cêpa torta, confundindo-nos com o que de mais fraco há na Liga. Maus jogadores, fruto de negligentes observações, e maus (para a Académica) ordenados por serem enormes, face à qualidade/preço.
O preço a pagar por esta política pode ser de risco de continuidade, como diz o ROC no seu relatório de 2005/2006. Aí, a pregunta que se faz, é quem terá a coragem de pegar numa Académica falida, e sem solução a curto prazo?
E esta é a parte má das eleições esperarem tanto tempo. Tempo é dinheiro, e este hiato temporal poderá ser irreversível.

A outra face do problema, é a(s) cara(s) que irão enfrentar esta situação. É que é uma obra digna de Hércules, e não sei se haverá tantos por aí, dispostos a a sacrificar a sua vida em prol de um projecto à priori ferido de morte.
Fala-se em nomes já conhecidos de todos, como o Dr. Maló de Abreu. Afinal perdeu somente por 200 votos e ainda o Sr. Simões estava em estado de graça...
Mas será que a realidade actual é a mesma da altura? Será que já todos perceberam que o que está em causa não é o nome do candidato a candidato, mas sim o nome do Sr. Simões que tudo torna mais escuro, na nossa Académica?
Seja Maló, seja Belo, seja Coroa, qualquer um deles tem capacidades e Academismo mais do que suficiente para darem 10-0 ao Sr. Simões. Pelo seu passado, pelo seu presnte, e essencialmente pelo seu futuro, estes candidatos a candidatos serão seguramente uma mais valia de sabor verdadeiramente Académico, para a nossa Instituição.
Mas outros nomes haverão concerteza. Dr. Alfredo Castanheira Neves, Dr. Manuel António, Dr. Mário Campos, todos eles já deram provas de um amor incalculável à Académica, incomparavelmente superior ao Sr.Simões que ninguém conhecia, nem tinha sido visto em estádio nehum, ou pavilhão onde a Académica jogasse.
Assim, é tempo de pensar seriamente numa opção, quer seja agora ou em 2008, se possivel sem ter como adversário o Sr.Simões. Teriamos que escolher entre os melhores, deixando para trás a velha história do voto útil, que manifestamente fez ganhar o Sr. Simões. É que para além de já não estar em estado de graça, os seus defensores, mesmo estrategicamente vão cometendo erros de palmatória como foi o caso da infeliz entrevista que Almeida Santos deu publicamente no jornal "A BOLA".
Apelo assim à mobilização geral de todos os Académicos, não para derrubar ninguém, pois parece-me não haver necessidade, já que como a fruta podre, o que tem que cair cai mesmo, mas para pressionar os verdadeiros Académicos a acreditarem em alguém que nos possa dar a felicidade de estarmos bem representados e sem outros "pensamentos" na Académica que tanto amamos.
Para bem da Briosa!!!


Atitude inqualificável : Assim não!!!

Depois de ler um comentário do jornalista e meu amigo João Mesquita que reza assim,

"Vamos dar o nome às coisas. Um membro da "Mancha Negra" — seu vice-presidente, ao que me informaram — deu uma violenta cabeçada a um adepto incondicional da Briosa e dirigente da Casa da Académica em Lisboa, que se limitara a chamar a atenção do antigo líder da claque e actual vice-presidente da AAC-OAF, João Paulo Fernandes, para o incómodo que uma enorme bandeira, agitada por um outro elemento da "Mancha", estava a causar aos académicos que pretendiam assitir ao jogo. Tratou-se de um gesto deplorável, sob todos os pontos de vista, que nos deve levar a uma profunda reflexão acerca do que andamos a fazer e que eu espero que não fique sem a devida condenação por parte da "Mancha Negra" e da direcção da Académica. Sob pena de termos de concluir que as coisas, em matéria de cultura e de comportamento compagináveis com a grandeza da instituição, ainda estão pior do que aquilo que já sabíamos estar. "

Saudações académicas
















domingo, 17 de dezembro de 2006

Atitudes...

Refere o Sr. José Eduardo Simões, numa célebre entrevista no Record da semana passada, que está disposto a processar o Dr. Luís Santarino, num processo disciplinar, por este não dizer a verdade nas AG's.
Pois muito bem. Acho que pode e DEVE fazê-lo. O Sr. José Simões, tem uma moral enorme para falar em mentiras. Nunca o fez, muito menos nas Assembleias Gerais. Nunca disse que os campos do bolão estariam prontos por 5 ou 6 vezes em datas distintas, e que tinha já financiamentos para os ditos Campos.
Nunca disse que não queria jogadores emprestados. Em AG!!!
Também nunca disse que o passivo do Dr. Campos Coroa era o que ele apresenta hoje em dia.
Nunca disse que o dinheiro de Marcel ainda não tinha chegado todo.
Nunca disse que a impugnação relativa ao IRC que a direcção do Campos Coroa não tinha sido ganha, e que assim pôde pôr no passivo deste mais cerca de 1000.000 de €.
Nunca disse que ia pôr em tribunal o Diário de Coimbra e blog's da Académica( curioso o facto de eu na altura não escrever para nenhum...)
Enfim, o Sr. Simões nunca mentiu em AG.
Poderia estar aqui a destacar um rol de "enganos" pontuais do Sr. Simões, mas não vou fazê-lo pois cansava tudo e todos, e sinceramente não me apetece escrever muitas vezes o nome desse senhor.
Já não falo da indelicadeza, coisa "rara" na sua pessoa (...) ao referir-se a um sócio com formação académica como o "sr".
Nunca, mas NUNCA mais alguém peça para tratar o Sr. Simões por Eng.
Afinal para o Sr. Simões, titulos Académicos na Académica é coisa pouca. Não tem importância nenhuma.
Até aconselho o Sr. Simões a que na próxima AG, trate o Presidente da mesma como o "Sr. Santos", ou então o Presidente do CF, como o "Sr. Capitão".
Afinal, como na Académica do Sr. Simões não importam títulos Académicos...
Mas voltando ao princípio. Faça isso Sr. Simões. Processe o Santarino. É que se isso acontecer, ficaremos de uma vez por todas a saber a verdade, e até pode ser que tenha pelo menos 21 processos contra si, por mentiras em AG's, e por gestão danosa, contra a Instituição Académica/Oaf.

Juvenis: Académica-1 Boavista-3

Jogou-se a 13ª jornada do Campeonato Nacional de Juvenis. A Académica perdeu por 1-3 e alinhou da seguinte forma:


Francisco
Amadeu
Rodrigo
Marco
Pejo
Barreto (cap.)
Flávio (Kiko, 47')
Rafa
Peixe (Grilo, 65')
Fachada (Nuno Silva, 58')
Rodolfo

Golo: Nuno Silva, aos 62 minutos.

Mais tarde as declarações de André Lage, treinador da Académica

Jogadores um a um

Pedro Roma (4)- O melhor da Académica. Impediu mais dois ou três golos. Sofreu falta no golo do Sporting.
Paulo Sérgio (3)- Não é defesa direito de raíz. MAs quem tem Sonkaya pode ter qualquer um neste lugar...
Danilo (2)- Muito mal nas marcações, e com pouco sentido posicional.
Kaká (2) Coube-lhe marcar Liedson, e este mal. Acertou pouco nas marcações individuais, e por várias vezes fez faltas de que resultaram lances perigosos de bola parada.
Lino (2)- Hoje nem a atacar esteve bem. Muitas dificuldades nas transições defesa/ataque.
Brum (2)- O costume...
Alexandre (2)- Também não esteve no seu melhor. O facto de ter estado muitos jogos no banco, pode-lhe ter condicionado o rítmo e a forma.
Dame (3)- Não foi a nossa "pérola". Nas transições falhou e nem em remates de longe foi eficaz. Mesmo assim, dos melhores.
Filipe Teixeira (3)- Juntamente com Pedro Roma o melhor da Académica.
Miguel Pedro (1)- Forma deficiente a deste jovem. Tanto fisica como psicológica.
Nestor (0)- Uma!!! Nem uma vez que tocou na bola fez bem. Falhou dois golos feitos, e ainda se atirou para a "piscina" noutro lance que lhe valeu o amarelo. Fraquissimo.
Gelson (0)- Anedótico.
Gyano (1)- Rematou, conseguindo acertar na bola ao contrário dos colegas de ataque, uma vez de longe.
Dionattan (3)- Ganhou a equipa nas transições. Jogador acima da média, há que apostar mais nele.

Manuel Machado (4)- O homem tentou tudo. Mas com o grupo que tem, não é possível fazer melhor. Seja a jogar bem ou mal.

Bruno Paixão (1)- Ficou marcado o jogo, pelo golo irregular do Sporting. Tudo dito.

Sporting-1 Académica-0













Jogo muito fraco das duas equipas. Se Manuel Machado disse antes do encontro que estava farto de jogar bem e perder, hoje só "corrigiu" uma parte. Passou a jogar mal, muito mal.

Já o disse e repito. Tirando dois ou três jogadores, a Académica tem um plantel de muito pouca qualidade.
Os centrais saõ uma desgraça. O meio campo vai-se "safando" e o ataque é absolutamente inócuo. Gelson é o que se sabe (agora adaptado a ala direito, bem, é anedótico...), Alvarez é zero e Gyano joga a espaços.
Entrámos mal no jogo. O Sporting atacava mais, e tinha a seu dispôr muitos lances de bola parada que podiam fazer "mossa", e acabou por ser num lance desses que surgiu o golo. Pedro Roma foi impedido em falta, de Tonel, de socar a bola, e Liedson, com marcação deficiente de Kaká, empurrou para golo.
A partir daí, o Sporting só esporadicamente criou perigo, mas a bem da verdade a Académica não fez melhor.
Melhorou com a entrada de Dionattan, mas com aqueles pontas de lança, não há nada a fazer. E quando Dame não está ao seu melhor nível a equipa ressente-se.
Custa de facto ver uma equipa com o 6º orçamento da liga (conforme esta mesma diz) e tão mal servida de valores.
É esta gestão maravilhosa que tanta gente gosta...

sábado, 16 de dezembro de 2006

Juniores:Académica 3 Penafiel 2 DIRECTO

Em Parceria com o Blogue Pardalitos do Choupal estamos em Directo do Estádio Municipal "Sérgio Conceição", onde a Académica vence o Penafiel por 2 a 0.

Os primeiros 10m da contenda foram do Penafiel.A Académica "pegou" no jogo a partir daí e depois de duas flagrantes oportunidades , Traquina inauguraria o marcador.Mais tarde por volta dos 30m de jogo Hugo Seco aumentava a vantagem para 2 bolas a zero.
Neste momento estão decorridos cerca de 40m e vencemos por 2 a 0.

Intervalo: Académica 2 Penafiel 0

Recomeçou a partida

Penafiel entra melhor que a académica nesta segunda parte.Académica muito retraída

Golo do Penafiel .Remate de fora da área.

Penafiel chega ao empate.

Golo da Académica.Pedro de contra-ataque

Terminou: Resultado final Académica 3 Penafiel 2

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

A minha equipa

Amanhã vai ser um dia de muitas emoções. Os lagartos vão-se ver à "nora" com a nossa Briosa, que vai fazer tudo para trazer os três pontos de alvalade, repetindo a proeza do ano passado. Que mais poderemos pedir, para tentar minimizar e alterar a imagem que a Académica nos últimos tempos tem vindo a mostrar ao País?
Eis a minha equipa:

Pedro Roma
Káká
Litos
Danilo
Lino
Miguel Pedro
Paulo Sérgio
Pavlovic
Brum

Dame

Filipe Teixeira

E o leitor? Qual a sua opinião?

Futebol: Académica - Maló de Abreu perfila-se como candidato à presidência

Coimbra, 15 Dez (Lusa) - Maló de Abreu, derrotado por José Eduardo Simões nas últimas eleições para a Académica de Coimbra, perfila-se de novo como candidato no próximo acto eleitoral do clube, previsto para finais de 2007.

"O meu projecto mantém cada vez mais actualidade. Por isso, a minha candidatura é uma candidatura natural às próximas eleições à presidência da Académica", afirmou Maló de Abreu à Agência Lusa, após a apresentação do seu livro "Tiro no Porta-Aviões", que teve lugar, quinta-feira à noite, num hotel de Coimbra.

Reservado de início, dizendo que aguarda "serenamente pelo desenrolar da situação da Académica", Maló de Abreu não escondeu que poderá enfrentar o mesmo cenário de finais de 2004, quando concorreu à presidência da Briosa contra a lista do actual presidente, José Eduardo Simões.

"É natural que quem obteve há dois anos cerca de 40 por cento dos votos dos associados, seja agora candidato", reiterou Maló de Abreu.

Há dois dias, quando se soube que José Eduardo Simões fora formalmente acusado de dez crimes de corrupção, Maló de Abreu lançou um comunicado difundido pela Agência Lusa no qual lembrou o projecto da sua candidatura de 2004, "baseado nos valores e princípios (...) que fazem da AAC uma Instituição singular e única".

"Apesar de mais de 40 por cento dos sócios terem aderido às ideias que defendi, hoje lamento não ter sido suficientemente claro - e compreendido", afirmou o candidato às últimas eleições, encabeçando a lista "Académica Sempre".

Quinta-feira, José Eduardo Simões admitiu a sua eventual recandidatura, em entrevista ao jornal Record. "Não nego nem deixo de negar que serei novamente candidato", referiu.

NR.

UMA ATITUDE INQUALIFICÁVEL

A edição de ontem do jornal " a bola " dá à estampa uma entrevista com o Sr. Presidente da Assembleia Geral da AAC/oaf, Dr. Almeida Santos, que me inquietou sobremaneira face à atitude ali demonstrada de "desculpabilizar" algumas acções desencadeadas pelo Pr. da Direcção, Engº José Eduardo Simões, e em relação às quais o Ministério Público deduziu acusação por crimes de corrupção passiva e de tráfico de influências.
Diz o Sr. Dr. Almeida Santos, a dado passo:
" A acusação dá como provado que o dinheiro entrou na Académica.O dinheiro não foi para o bolso do José Eduardo Simões.Logo aí a parte mais negativa da corrupção passiva não se coloca ".
Lê-se isto e pasma-se! O Sr. Presidente da Ass. Geral , que dedicou os últimos 30 anos à coisa pública, é um reputadissimo e conceituadissimo jurista que esteve anos e anos a fio na feitura das leis que nos regem.Por isso mesmo não pode, nem deve, ignorar que a a actual lei penal, quanto aos crimes de corrupção ( e que por ironia se elencam nos crimes cometidos no exercício de funções públicas ) não distingue entre a vantagem patrimonial indevida se destinar ao bolso do agente do crime ( no caso, alegadamente, o Pr. da Direcção da AAC/oaf ) ou ao agasalho de terceiro ( in casu, a Briosa ). A lei trata estas hipotéticas situações exactamente da mesma forma já que em termos de moldura penal abstractamente considerada prevê a mesma punição: 1 a 8 anos de prisão para a corrupção passiva para acto ilícito, prisão até 2 anos para a corrupção passiva para acto lícito, e 6 meses a 5 anos para o crime de tráfico de influências.
A meu ver, e pese embora o seu passado pleno de academismo, tratou-se de justificar o injustificável.
O Sr. Presidente Almeida Santos, ainda na mencionada entrevista, vem dizer que ele próprio pediu, amiúde, apoios para a Académica . À partida nada contra, como é óbvio. Embora surjam, de repente, algumas questões a carecer de resposta: Em que qualidade o fez? Seguramente na de sócio interessado pela sua querida Associação ou mesmo na de Presidente da Ass.Geral da AAC/oaf . Não acredito que alguma vez o fizesse na veste, de Deputado, de Ministro ou de Presidente da Assembleia da República, et pour cause, e a troca de indevidas vantagens. E o Engº José Eduardo Simões agiu de que modo? Como mero sócio? Enquanto Presidente da direcção da AAC/oaf ? Ou actuou enquanto director municipal de gestão urbanística de Coimbra?
Ora é exactamente isto tudo que me choca. Por isso não me posso rever no Sr. Presidente Dr. Almeida Santos que, nos termos estatutários é o " garante da legalidade no seio da AAC/oaf ", mas que, ao invés, manifestou objectivamente na aludida entrevista, injustificada "compreensão " pela conduta, eventualmente ilegal, cometida pelo Sr. Presidente Engº José Eduardo Simões. Daí a total oposição que aqui manifesto.
ACADÉMICA,ACADÉMICA,ACADÉMICA,VAMOS AO GOLO MALTA!